domingo, 29 de janeiro de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 35

Chris: Ele simplismente roubou a Taís de mim. Claro, hoje em dia, nem ligo mais pra isso. Mas quando descobri tudo, fiquei com muita raiva!
Carol: Mas como assim ele "roubou a Taís de você"?
Chris: Bem, vamos dizer que ele não roubou ela de mim. Ele me traiu. Eu tava namorando a
Taís e um dia, eu saí e os dois ficaram aqui em casa sozinhos. E eles transaram. Na MINHA cama. -fez ênfase no "minha"- Tem noção disso?
Carol: Nossa! Agora entendi sua raiva.
Chris: Quando cheguei, eles estavam deitados na minha cama. Nus. E aí, a Taís disse que iria ficar com o Ryan. Já que ele já havia transado com ela, e eu não. Louca. -rimos
Carol: Que estória ein?
Chris: Pois é. Mas agora, nada disso importa. Estou feliz com você. Muito feliz, na verdade! -me abraçou e me encheu de beijos
Carol: Onde eu coloco isso? -disse quando terminei de comer, me referindo ao prato
Chris: Deixa aqui em cima da mesa mesmo. -pegou da minha mão e colocou na mesa- Depois eu levo na cozinha.
Carol: Então tá. -sorri
Chris: Então? O que quer fazer agora?
Carol: Você que sabe, amor.
Chris: Vamos jogar Perfil? Tem muito tempo que eu não jogo.
Carol: Tá né. -ri

Levantamos e fomos até o quarto dele pegar o jogo. Sentamos na cama e começamos a jogar. Passamos
bastante tempo jogando. Quando finalmente não aguentávamos mais, fomos jogar Wii.

Chris: Vou ganhar de você. De novo.
Carol: Claro. Eu nunca joguei esse jogo. Não tem como eu ganhar de você.
Chris: Claro que tem. Você que é ruim e tá dando isso como desculpa.

Dei língua pra ele.

Chris: Viu? Perdeu.

Deitei no colo dele.

Chris: Que foi? Cansou de perder?
Carol: Para Chris! Eu não sei jogar isso direito. Pronto! Que tal jogarmos Mario Kart? Duvido você ganhar. -disse ainda deitada no colo dele
Chris: Eu não tenho Mario Kart.
Carol: Tem sim. Eu já joguei com a Caitlin. Você tá é com medo de perder.
Chris: Então tá! Eu vou pegar. Vamos ver quem vai perder. -fez cara de desafiador
Carol: Você! -gritei

Ele voltou e colocou o jogo. Jogamos umas dez partidas. Ganhei em 8.

Carol: Viu? Eu disse que ia ganhar de você!
Chris: Mas você perdeu em duas!
Carol: Só em duas. E foi porque eu saí da pista sem querer.
Chris: Olha a desculpa esfarrapada de novo.
Carol: Não é desculpa esfarrapada! De qualquer jeito, ganhei OITO! -ênfase em "oito"
Chris: Tá. Chega! Eu ganhei de você no Call Of Duty e você ganhou de mim no Mario Kart. Satisfeita?
Carol: Sim! -sorri, ele me deu um selinho e deitou na cama

Deitei do lado dele.

Carol: Que foi?
Chris: Lembrei do meu pai agora. -estava triste
Carol: Lembrou o que?
Chris: Todo fim de semana eu fazia torneio de Call Of Duty com ele...
Carol: Ai amor, não fica assim. Coisas assim acontecem com todo mundo. Pelo menos, você teve um pai que cuidou de você. O meu nem sequer lembra que eu existo. A não ser que eu fique muito famosa, aí ele vai voltar pra pegar o meu dinheiro pra ele.
Chris: Não fala assim. Às vezes ele teve os motivos dele...
Carol: Ah, claro que teve. Ele amava muito beber e jogar no bingo... Então não me quis. Eu já te contei a estória. Sabe que ele não era "do bem"...
Chris: Tá. Então sua situação é pior que a minha. Eu concordo.

Abracei ele.

Carol: Quer dormir agora? Sabe, pra você descansar...
Chris: Só se você for dormir bem grudada comigo... -sorriu
Carol: Claro que eu vou. -cheguei mais perto dele e dei um selinho nele

Dormimos.



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Isabella voltou a postar. Clique aqui!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 34

Sandi: E então? Já podemos ir pra casa?
Chris: Já, só tava fazendo um telefonema?
Caitlin: Tava ligando pra sua namorada?
Chris: Minha namorada tá aqui. -e colocou o braço em volta da minha cintura
Caitlin: Desculpa. É que eu sempre pensei que o Chris fosse morrer sozinho.
Carol: Ai, que horror Caitlin! -beijei o Chris na bochecha- Felizmente, eu o encontrei. -sorri
Chris: Digo o mesmo; felizmente te encontrei!
Sandi: O papo acabou? Temos que ir. -sorriu
Caitlin: Já podemos ir.

Fomos até o carro, no estacionamento do hospital, e depois fomos pra casa do Chris.

Sandi: Querem comer alguma coisa?
Caitlin: Mãe, faz um hamburguer pra mim?
Sandi: Faço sim, meu amor. E vocês? O que querem? -olhou para mim e para o Chris
Chris: Quero um cheeseburguer.
Sandi: E você Carol?
Carol: Pode ser um cheeseburguer também. -sorri
Sandi: Ok, vou fazer.

Ela foi até a cozinha.

Carol: E aí, como você tá? -eu e o Chris sentamos no sofá
Chris: Melhor. Só um pouco, né.
Carol: Vai demorar um pouco, mas essa dor imensa vai passar. Isso me lembra, da vez que eu coloquei na cabeça que queria conhecer o meu pai...
Chris: E você foi atrás dele?
Carol: Não! Eu tinha 9 anos. Era só coisa de criança que não sabe de toda a história e resolve querer conhecer o pai. Mas agora que eu sei que ele já fez muita besteira e muito mal pra minha mãe, não quero conhecê-lo.
Chris: Essa coisa que ele fez, é tão ruim assim?
Carol: Bem, eu não sei dos detalhes, mas as coisas que minha mãe me contou, não são boas.
Chris: Quer contar? ...
Carol: Tá. Bem, o meu pai engravidou a minha mãe quando ela era nova ainda, ela tinha 16 anos. Só que meu pai era mais velho, 21 anos, e ele bebia muito. Tipo, muito mesmo! E disse que não iria cuidar de mim. Ele dizia que ainda teria muita coisa pra viver, e que criança agora só ia atrapalhar ele. Mas além de beber, meu "pai"-fiz aspas com as mãos- tinha problemas com jogo também. Ele ia todo dia pro bingo e tal. Até o dia que ele disse que não iria morar mais com a minha mãe. E então, minha mãe saiu do Brasil e veio pra cá.
Chris: Nossa!
Carol: Pois é...
Sandi: Cheeseburguer! -sorriu
Carol: Obrigada.
Sandi: Trouxe Coca-Cola pra você. -falou comigo- Mas se você não quiser, me fala. Ou então, abre a geladeira da cozinha. Pode pegar qualquer coisa lá! Chris, o Ryan tá vindo aqui.
Chris: Por que?
Sandi: Pergunta pra ele. -riu- E já deve estar chegando...

Campainha.

Sandi: Não disse?
Chris levantou pra abrir a porta.
Ryan: E aí, como você tá?
Chris: Melhor agora.
Ryan: Quem é aquela?

Levantei do sofá e fui até o Chris.

Chris: Carol, minha namorada. Você não conhece?
Ryan: Não.
Carol: Bem, agora conhece. Prazer, sou Carol.
Ryan: Ryan.
Chris: Veio fazer o que? Deixou alguma coisa aqui?
Ryan: Não. Só vim ver como você tá...
Chris: Tô bem, obrigado. Agora, já pode ir.
Carol: Ai, Chris. Que isso?
Ryan: Ficou antipático agora? Crise de antipatia, que nem o Chaz?
Chris: Não.
Ryan: Hm, já sei... Ela vai dormir aí?
Chris: Vai.
Ryan: Ah tá. Tô indo. -piscou
Carol: Eu tô aqui, tá? -sorri
Chris: Ryan, você tá louco? Ela vai DORMIR aqui. -deu ênfase em "dormir"
Ryan: De  qualquer jeito, você tá me expulsando... Então eu já vou.
Chris: Tá, então vai.
Ryan: Tchau.
Chris: Tchau. -foi pro sofá
Carol: Ele só não tá bem hoje... Volta amanhã! -sorri
Ryan: Tá, eu volto.

Fechei a porta.

Carol: Chris, o que houve com você? -sentei ao lado dele
Chris: Você não sabe de toda minha vida. Eu sei. E por isso, trato ele assim.
Carol: O que ele te fez?

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Obrigada por terem me esperado.

E principalmente, obrigada a @Teamourjbiebs que disse que ficava entrando aqui todos os dias! Thank u 


Quem é que tá ansioso para as aulassssssssssssssssss? :D                                                       eu não. haha






3 comentários.
                                                    


                                                      Besos babys ^.^ 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 33

Isa: O que? -disse espantada
Carol: Pra que o espanto? -ri- Sai com o Kadu. Eu sei que você não quer ficar em casa, sem fazer nada...
Isa: Mas ele deve ter coisa pra fazer, não quero atrapa... -foi cortada
Kadu: Na verdade, não tenho nada pra fazer. Como eu não sou daqui, não conheço ninguém, só a família. Então, se você quiser fazer alguma coisa amanhã, por mim, pode ser!
Carol: Viu?
Isa: Então tá.
Kadu: Me dá o seu celular, pra eu te ligar.

Eles trocaram celulares.

Kadu: Gente, eu já vou. Tô indo na sua casa, Chris. Sua mãe pediu para ficar lá.
Chris: Tá, te vejo lá mais tarde então.

Kadu saiu.

Isa: Duvido que ele lembre de ligar pra mim. -disse baixo pra mim
Carol: Ah, para Isa. Viu como ele gostou de você? E você gostou dele também, que eu sei. Ele não vai deixar de ligar pra você, tenho certeza.

Beep. Era o celular da Isabella.

Isa: É ele.
Carol: O que tá escrito?
Isa: "Te vejo amanhã!"
Carol: Viu? Depois dessa, duvido que ele esqueça de te ligar.
Isa: Não tô dizendo que ele vai esquecer, tô dizendo que ele não vai ligar, de propósito...
Carol: Depois dessa mensagem, você ainda acredita nisso?
Chris: Vou ali fora, porque eu não tô afim de ouvir a fofoca de vocês não, tá? Já volto.

Mostrei a língua pro Chris.

Isa: Mas e você?
Carol: Eu o que?
Isa: Planeja fazer o que lá na casa do Chris? Com o Chris... -disse maliciosa
Carol: Sua pervertida, eu levei um tiro na perna. Deixa de exagero. Só quero ir lá, dormir com ele.
Isa: Tá, vou fingir que acredito.

Meu celular tocou.

Carol: Alô?
XxXx: Quem fala?
Carol: Você liga pra mim e pergunta quem fala? Eu que devo perguntar isso. Quem é?
XxXx: Não importa. Você é Carolina, não é?

Desliguei, com medo.

Isa: Quem era?
Carol: Sei lá. Primeiro perguntou meu nome, depois me perguntou se me chamava Carolina, mas não disse quem era. Muito estranho. Então, desliguei.
Isa: Acha que ficou traumatizada, com tudo que aconteceu?
Carol: Não sei... Talvez um pouco. Confesso, que me deu medo esse telefonema.
Tatiana: Filha, eu vou pra casa. Acho que você devia ir também, Isa. Amanhã, 8h30 vou estar aqui assinando os papéis e 9hrs você sai. Ok? -veio até mim e me deu um beijo na bochecha- Durma bem.
Carol: Você também. -sorri
Isa: Bem, então acho melhor eu ir também, né. Beijo. -e saiu

Chris entrou.

Chris: Acabou a fofoca?
Carol: Não era fofoca. Era só coisa de mulher que vocês, homens, não entendem.
Chris: Graças a Deus! -ri- Todo mundo já foi?
Carol: Já. Amanhã, 8h30 minha mãe vai estar aqui e 9hrs eu saio.
Chris: Eu vou falar com meu pai então, e vou embora. Amanhã venho aqui. 8hrs.
Carol: Eu saio às 9hrs.
Chris: Eu sei. -sorriu e me deu um selinho- Te amo.
Carol: Também te amo.
Chris foi embora. Liguei a televisão, porém logo adormeci.

                     ***

Tatiana: Bom dia! -sorriu
Carol: Que horas são?
Tatiana: São exatamente 8h53.
Carol: Você já assinou tudo que tinha pra assinar?
Tatiana: Sim. Daqui a pouco o médico vem aqui e libera você. -sorri
Carol: Cadê o Chris? Ele disse que estaria aqui 8hrs.
Tatiana: Foi ver o pai dele, ele... -cortei-a
Carol: O que houve?

Silêncio.

Carol: Mãe, pelo amor de Deus! O que houve com o pai do Christian?
Tatiana: Ele faleceu.
Carol: O que? -comecei a chorar

Ele não fazia parte da minha família, e eu nem falava muito com ele. Mas o pouco que eu conversei com ele, me fez perceber que ele era um homem muito confiável, simpático e feliz com a vida.

Carol: Mãe, isso não podia acontecer! Ele não podia morrer! Por que, mãe? Por que? -chorava sem parar
Tatiana: Eu sei filha... Ele era um homem bom, mas foi inevitável. Ele piorou de madrugada e não resistiu. Os médicos fizeram muita coisa para ele sobreviver, mas não conseguiram. -disse deixando cair algumas lágrimas
Carol: Mãe, preciso sair daqui agora. Preciso ver o Christian! Chama o médico, me tira daqui! Por favor.
Tatiana: Eu vou chamá-lo. -saiu do quarto

Abracei meus joelhos, deitei a cabeça neles e chorei. Chorei muito.

Alguém entrou na sala. Era o médico.

Médico: Pronta para sair?
Carol: Mais do que pronta! Já posso ir?
Médico: Pode sim. As suas roupas estão... -cortei-o
Carol: Qual é o quarto do pai do Chris? -disse já levantando
Tatiana: No fim do corredor. Quarto 204.

Entrei no banheiro do quarto, troquei de roupa e saí procurando pelo quarto 204. Examente no fim do corredor, lá estava ele. Quarto 204. Abri a porta e vi o Chris, sentado no sofá, chorando. Quando me viu, levantou e eu o abracei. O mais forte que pude.

Chris: Por que o meu pai? Ele estava tão bem ontem de manhã...
Carol: Não pude acreditar também, quando minha mãe me contou. -disse ainda abraçando ele

Minha mãe entrou.

Chris: Você teve auta?
Carol: Sim. -disse enxugando as minhas lágrimas e depois as do Chris
Tatiana: Meu sentimentos. (meus pêsames)
Chris: Obrigado.
Tatiana: Filha, acho melhor você ir dormir lá em casa então...
Chris: Não! Por favor, preciso de companhia. Para ser mais preciso, a da Carol. Por favor, deixa ela dormir lá.
Tatiana: Se você insiste...
Chris: Obrigado de novo.
Tatiana: Sua mãe  e sua irmã estão aqui?
Chris: Sim. Minha mãe foi falar com o médico que estava aqui quando meu pai... você sabe.-ele não quis falar "faleceu"- E minha irmã estava aqui agora mesmo, mas foi até a lanchonete comprar uma água.

A mãe do Christian entrou.

Sandi: Oi. -disse com um lenço na mão enxugando as lágrimas
Tatiana: Como estão você e sua filha?
Sandi: Tentando sobreviver a isso. Nunca vi a Caitlin tão triste em toda a vida dela.
Tatiana: Meus sentimentos.
Sandi: Obrigada. -sorriu- O Christian me pediu para que a Carol fosse dormir na nossa casa. Você... deixou?
Tatiana: Deixei. Na verdade, ele quase me implorou. E nessas circunstâncias, não quis recusar.
Sandi: Obrigada novamente.
Tatiana: Sem problemas.

Caitlin e Kadu entram no quarto.

Sandi: Filha, essa é a mãe da Carol. Tatiana.
Tatiana: Prazer.
Caitlin: O prazer é meu. -tentou sorrir
Sandi: O enterro vai ser depois de amanhã. -disse para a minha mãe- Se vocês duas puderem ir, eu agradeço.
Tatiana: Estaremos lá. Sem dúvida.
Sandi: Bem, vamos para casa então?
Caitlin: Vamos. -e abraçou a mãe

Caitlin, Sandi e Kadu saíram do quarto.

Carol: Vou ligar pra Isa. Avisar pra ela o que aconteceu, pra ela ligar pro Kadu e desmarcar seja lá o que eles iam fazer. Acho que vai ser melhor.
Chris: Tá. Vou ficar ali com a Caitlin...

Liguei pra Isa e expliquei tudo que havia acontecido e fui até o Chris.

Carol: Ela disse que vai ligar pro Kadu. -segurei a mão do Chris
Chris: Obrigado por estar sempre ao meu lado.
Carol: Pode contar comigo sempre, você sabe disso!

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QUEM VOLTOUUUUU? HAHAHAHAHAHA Obrigada a quem esperou! 








3 comentários! *-* <pleaseeeee hahaha