sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 6

 Carol POV:

Acordei querendo não acreditar em tudo que tinha acontecido naquela noite. Eu realmente não conseguia acreditar que ele fez tudo aquilo comigo. Me chamar de puta? Ele passou de todos os limites. Eu não sei se quando ele pegava a Júlia, ela aceitava esses "apelidos", mas eu não aceitaria. De forma alguma.

Levantei e vi havia um cartão na mesinha que fica ao lado da minha cama. Era da minha mãe.
"Como você está grandinha, decidi que você realmente pode morar sozinha. Ou melhor, com a Rafaela."
Eu não estava entendendo nada. Eu sempre dizia para a minha mãe que já tinha maturidade o bastante para morar sozinha, mas ela sempre dizia que ainda era cedo.

Mãe: Oi! -gritou
Carol: Mãe, o que é isso?
Mãe: Você já tem maturidade o suficiente. Outro dia, eu tava conversando com a mãe da Rafaela sobre isso. O que você acha?
Carol: Sobre?...
Mãe: Vocês duas morarem juntas! Já compramos o apartamento e ela já tá levando as coisas pra lá.
Carol: Mentira! -sorri- Mãe, eu te amoooo! -gritei e abracei-a

Começamos a empacotar minhas coisas na mesma hora para levar até o apartamento. Até a minha casa. Nem conseguia acreditar...

Colocamos várias caixas caminhão que estava estacionado na rua e fomos até o prédio. Chegando lá, minha mãe colocou as mãos na frente dos meus olhos na hora de entrar no apartamento.

Mãe: Eu vou tirar as mãos, mas fique com os olhos fechados! É só pra eu abrir a porta...
Carol: Ok. -ela tirou as mãos
Mãe: Pronto, já pode abrir.

Agora acreditava menos ainda. Era perfeito! Não era grande, mas era perfeito para duas pessoas. Tamanho suficiente. Já estava todo decorado e as coisas da Rafaela já estavam lá.

Mãe: Estávamos decorando ele faz 1 mês.
Carol: A Rafaela sabia?
Rafaela: Sim, eu sabia. -disse aparecendo do nada- Mas sua mãe queria fazer surpresa, então não disse nada pra você.
Carol: Ah, vai ser tudo perfeito. Já estou imaginando toda a minha vida aqui... -disse com os olhos brilhando

Abrimos várias caixas o dia todo e arrumamos o apartamento com as minhas coisas.

Mãe: Meninas, eu já vou. Vou deixar vocês curtindo o apartamento de vocês sozinhas. -ela falou com a Rafa e veio me dar um beijo- Te amo, filha. -eu a abracei

Ela foi embora e fui até o meu quarto. Continuei ajeitando algumas coisas com ajuda da Rafa. Logo, ouvimos a campainha tocar.

Rafa: Quer ir lá atender?
Carol: Atende pra mim. Vou continuar arrumando as coisas.

Quando disse isso, ouvimos a pessoa que estava na porta berrando.

Chris: Rafa, não ia me mostrar a casa nova?
Carol: Rafa -sussurrei- eu não tô aqui, tá?
Rafa: Que?
Carol: Você entendeu muito bem. Eu não tô aqui. Pelo amor de Deus!
Rafa: Táaaa. -ela foi atender a porta
Chris: Finalmente! -disse quando ela abriu- Nossa! Já posso vir morar com você?

Que? Isso não podia ser verdade.

Rafa: Que comediante! -riu
Chris: Enfim, vai me mostrar a casa ou não?

Ela foi mostrando os cômodos.

Rafa: E aqui, é o quarto da Carol.
Chris: De quem? -disse surpreso
Rafa: Da Carol. Você não achou que eu fosse morar sozinha, achou?
Chris: Você não disse que ela ia morar aqui com você. -tentou abrir a porta
Rafa: Ela trancou. Foi pegar mais coisas em casa.

O telefone dele tocou.

Chris: Rafa, vou ter que ir. É minha mãe. Ela disse que é alguma coisa importante. Depois eu volto e a gente conversa. -cumprimentou ela e foi embora
Carol: Ah, graças a Deus! -disse saindo do quarto quando ouvi a porta fechar
Rafa: Sua sorte é que a mãe dele ligou. Você não pode se esconder pra sempre. Vai ter que conversar com ele...
Carol: Eu sei. Mas eu só quero um tempo de descanso agora. Quero curtir meu apartamento. O NOSSO apartamento. -disse dando ênfase em "nosso"- Acho que já terminei com o meu quarto. E não vou trazer nada pro resto, já que está tudo mobiliado...
Rafa: Ele quer você...
Carol: Você não me ouviu? Rafa, eu vou sair. Beijo. -disse saindo

Fui até uma cafeteria que tinha na esquina da rua.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 5

Chris POV:

Fiquei no bar bebendo um pouco e tentando não pensar na Carol. Mas a minha vontade era de ir atrás dela e beijá-la até o fim da noite. Ou melhor, até o fim da minha vida. Não aguentava mais não poder encostar meu lábios nos dela. Burro! Por que não terminou com a "namorada"? Sim, entre aspas, porque já percebi que não gosto dela. A única nesse mundo que mexe com o meu coração com certeza não é minha atual namorada, mas sim, a minha futura namorada, espero, a Carol...

Carol: Oi. Vai ficar só bebendo? Ei, achei que você não gostasse muito de beber.
Chris: Eu só não sou viciado como a Júlia.
Carol: Não vai dançar?
Chris: Agora não.
Carol: Só não bebe muito, tá? Você vai dirigir.
Chris: Você sabe dirigir!
Carol: Mas eu não quero, cavalheiro. -ela fez isso só para eu dirigir, óbvio
Chris: Eu vou dirigir.
Carol: Obrigada -e me deu um beijo na bochecha
Chris: Carol! -ela não me ouviu. Já estava voltando para a pista, e como a música estava alta, não tinha como ela me ouvir mesmo...
Rodrigo: Pegou? -ele apareceu do nada
Chris: Pegou quem, louco?
Rodrigo: Sua princesa.
Chris: Não. E você?
Rodrigo: Não a achei.
Chris: Então acho que essa é a sua chance. -Fernanda estava vindo em nossa direção

Não deu tempo de eu dar uma palavra com ela, Rodrigo logo a levou embora dali. Para algum canto, provavelmente.

Comecei a beber e não conseguia parar mais. Queria tomar coragem para falar com a Carol, mas ainda estava com medo dela me dizer não mais uma vez. Depois de alguma garrafas, eu sabia que já estava bêbado o suficiente, então parei.

Carol: Meu Deus! Eu falei pra você não beber muito. Já vi que quem dirige sou eu...
Chris: Não! Pode deixar que eu dirijo.
Carol: Não vou deixar você dirigir nesse estado! -ela sentou na cadeira do bar

Sem nem mesmo pensar, levantei, envolvi meus braços em sua cintura e comecei a beijar seu pescoço. Enquanto fazia isso, a vi fechando os olhos.

Chris: Você está bem gostosa hoje, puta linda...
Carol: Que? Sei que está bêbado, mas não sabia que era tanto para me tratar assim. -ela levantou

[...]

Acordei na manhã seguinte, deitado na minha cama com a Júlia ao meu lado. Não conseguia me lembrar de simplismente nada da noite anterior. A única coisa que me lembrava, foi da hora em que passamos na casa da Carol para pegar as meninas e vi como ela estava linda. Mais nada.

Júlia: Oi, meu lindo. -disse passando a mão no meu abdômen
Chris: O que você tá fazendo aqui?
Júlia: Nós transamos ontem, não lembra?
Chris: Que? Não pode ser. Espera! Diga que usamos camisinha, pelo menos! Por favor.
Júlia: Sim. Você disse que não faria sem. Até bêbado você é certinho...
Chris: Ainda bem! -levantei da cama
Júlia: Aonde você vai?
Chris: Me vestir. E você também!
Júlia: Eu quero dormir mais um pouquinho com você...
Chris: Não. Por favor, coloca sua roupa e vai embora.
Júlia: Tá. Depois eu te ligo. -levantou da cama, se arrumou e foi embora

Levantei da cama e fui direto pro banheiro tomar banho, tava morrendo de dor de cabeça. Senti vontade de ligar pra Carol, para saber o que havia acontecido no dia anterior, já que não lembrava. O que eu sabia, era que eu não havia bebido pouco, pois estava morrendo de dorvde cabeça. Ressaca, que ótimo. Apesar de ter uma desculpa para ligar para a Carol e ouvir aquela voz doce e perfeita, não pude. Estava com medo de ter feito algo errado, então achei que seria imprudente ligar para ela. Resolvi ligar para a Rafa, minha amiga de todas as horas.

Rafa: Alô?
Chris: Por favor, tem como você vir aqui?
Rafa: Tem. Mas o que houve? Tá de ressaca?
Chris: Dá pra perceber só de me ouvir? Então espera pra me ver...
Rafa: Tô indo. Vou postar uma foto sua no facebook. -riu
Chris: Que engraçadinha...

Mais ou menos 30 minutos depois, ouvi a campainha tocar e fui atender.

Chris: Finalmente!
Rafa: Nossa! A Carol disse que você bebeu, mas não lembrava de ter sido tanto...
Chris: Para de me zuar, é sério. Eu quero um remédio pra dor de cabeça.
Rafa: Então pega. -riu
Chris: Se eu soubesse qual era, já tinha pego né.
Rafa: Tinha que ser você mesmo. Muito burro! -ela foi até a cozinha e me trouxe um remédio
Chris: Por favor, me diga o que aconteceu ontem. Acordei hoje e a Júlia estava na minha cama.
Rafa: Você não lembra de nada mesmo?
Chris: Nada. Só de pegar vocês todas na casa da Carol.
Rafa: Então pra começar, a Carol tá bem puta com você...

Ótimo. A única pessoa que não podia ficar brava comigo, estava.

Rafa: Ela disse que você começou entrelaçando-a pela cintura, chamando ela de gostosa... Essa parte eu vi.
Chris: Por que você não me tirou dali então?
Rafa: Deixa eu continuar! O resto eu não vi, mas ela disse que você passava a mão na perna dela, tentava colocar a mão dentro da blusa... E outras coisas que ela não quis falar.
Chris: Meu Deus! Ela nunca vai me perdoar! O que eu vou fazer? Se eu disser que estava bêbado e não poderia responder pelos meus atos, será que ela compreende?
Rafa: Talvez, um pouco. Mas você vai ter que reconquistar ela MESMO! Começando pela amizade. Sabe, ela gostava bastante de você. Ela queria ficar com você ontem, mas não depois de ter ficado bêbado, óbvio.

______________________

Estão gostando? Por favor, digam que simmmm! haha


Gostaria de agradecer  a vocês, pois consegui 4 comentários em um só dia. MUITO OBRIGADA! 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 4

Meu celular começou a tocar.

Carol: Alô?
Fernanda: Oi Carol! E aí, a gente vai ou não naquela boate?
Carol: Claro que vamos!
Fernanda: Vamos beber muito hoje!
Carol: Ok, criança.
Fernanda: Não sou criança! -dava pra perceber que ela não gostava de que eu falava assim com ela, mas eu gostava de provocá-la
Carol: Tô só brincando. Vou ligar pra Júlia, pra Karol e pra Rafa, e elas se arrumam aqui junto com a gente.
Fernanda: Ah tá, achei que você fosse me excluir disso.
Carol: Claro que não, baby.
Fernanda: Vai se foder.
Carol: Tô indo. Beijos.
Fernanda: Como? -disse espantada
Carol: Tô indo desligar o telefone. Não vou me fuder. -ri
Fernanda: Ah tá. -riu- Beijos.

Quando desliguei meu celular, liguei para as outras meninas e marcamos de antes de nos arrumarmos aqui pra noitada.

Umas duas horas depois elas começaram a aparecer. A Julia naturalmente, trouxe o vestido mais curto e mais apertado possível, como sempre. Eu conseguia ver o útero dela com aquela roupa! Já a Rafa, escolheu um vestido maravilhoso, com paêtes, era simplismente perfeito. E a Fernanda, colocou uma saia preta com tachinhas e uma blusa de seda amarela linda.

Carol: Agora que só falta vocês se maquiarem, me ajudem a escolher minha roupa!
Júlia: Não vou ajudar. Não vai gostar do que eu escolher mesmo...
Carol: Então vocês duas -disse olhando para Rafa e a Fê- me ajudem! Ah, e a Karol?
Rafa: Liguei pra ela antes de sair de casa e ela disse que tá doente e não vai poder vir...
Carol: Ficou doente do nada? Ela tinha dito que ia.
Júlia: Então já sabem... SEXO.
Rafa: Para com isso, Júlia.
Júlia: Mas é verdade!
Fernanda: Eu queria sexo hoje.
Carol: ME AJUDEM COM A MINHA ROUPA! -todas rimos
Rafa: Ok. -disse abrindo o meu armário

Ela tirou do meu armário um vestido que eu nunca havia usado antes. Porém, eu adorava ele. Ele era simplismente perfeito para a ocasião.

Fernanda: Coloca essa jaqueta. Você vai ficar linda!

E eu fiz o que elas pediram. Logo, estávamos todas nos maquiando e secando os cabelos.

                                                                   (minha roupa)

Carol: Obrigada meninas! Eu realmente não sabia o que usar.
Rafa: Você tá linda!
Júlia: Apesar de não gostar deste estilo, tenho que concordar. Você tá realmente linda.
Carol: Muito obrigada!
Fernanda: Agora vamos lá esquentar aquela boate! -gritou
Rafa: A gente tem que esperar os meninos.
Carol: An?
Fernanda: O Rodrigo e o Christian também vão...
Carol: Obrigada por não me contar isso!

Fiquei nervosa e ao mesmo tempo apreensiva. Será que ele pediria pra eu ficar com ele de novo. Será que eu ia congelar de novo e responder a mesma coisa, de um jeito absurdo?

A campainha tocou.

Carol: Vamos descer. Devem ser eles.

Fomos até a porta e eles haviam chegado. Cumprimentamos todos e entramos no carro para ir na boate.

Chegando lá, já tinham várias pessoas e a maioria já estava na pista dançando.

Chris POV: 

Rodrigo: Percebi o seu olhar.
Chris: Que olhar?
Rodrigo: "Que olhar?" -me imitou- Seu olhar para Carol, é claro. E ainda tá assim. Cuidado que você vai molhar a sua camisa.
Chris: Eu não estou babando. Só estava olhando ela.
Rodrigo: Então você está olhando ela faz uns 15 minutos.
Chris: Rodrigo, vai pegar alguém, vai? Eu sei que você tá querendo "dar uns amassos" na Fernanda, então tchau!
Rodrigo: Eu vou, mas vê se para de ficar olhando pra ela. Você tá quase transando com os olhos...
Chris: Vai se foder!

______________________

Gostaram babyssss? [=

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 3

Fomos com as bandejas até o quarto da Rafaela.

Fernanda: Vocês demoraram muito!
Karol: Nem quero saber o que estavam fazendo...
Carol: Não é nada disso!
Júlia: Por que você está usando a blusa do Chris? -disse com raiva
Carol: Ah, é que eu derramei uma bandeja inteira de refrigerante em mim...
Chris: E eu insisti em emprestar minha blusa pra ela. -disse me cortando- Algum problema?
Júlia: Não... -revirou os olhos

Eles finalmente levantaram para pegar os refrigerantes.

Chris: Você vão melhorar um pouco agora. Eu espero...
Carol: Eu também! -ri

Nesse momento, a mãe da Fernanda abriu a porta.

XxXx: Filha? O que houve? Você bebeu?
Fernanda: Não, mãe... -mas dava para ver sim pela sua voz
XxXx: E você também, Júlia? -ficou boquiaberta- Vamos embora!
Júlia: O quê?
XxXx: Isso mesmo, vamos embora. A Karol e o Rodrigo também já vão. A mãe deles vai trabalhar amanhã e eu também! Tchau gente! -se despediram de nós e saíram

Logo depois, a mãe dos dois vieram buscá-los.

Chris: Ok, então só sobramos nós...
Rafaela: Cadê o Thiago?
Carol: Ele foi embora. Saiu com seu irmão.
Rafaela: Ah é. Agora eu me lembro. Um pouco... -riu e se deitou na cama
Carol: Ela vai domir daqui a pouco. -sussurrei para o Chris

E foi o que aconteceu. Nós apagamos a luz e saímos do quarto para deixá-la dormir.

Chris: Ela tava precisando mesmo...

Sentamos no quarto do Ryan (irmão da Rafaela) e começamos a conversar.

Beep. Barulho vindo do telefone do Chris.

Chris: Minha namorada... Ela é uma perfeição mesmo! Eu a amo muito.

Felizmente, quando ele disse "minha namorada" parei de prestar atenção no que ele dizia...

Chris: Carol?

Ótimo, ela disse alguma coisa e agora, não sabia o que era...

Carol: Que? Desculpa, não ouvi.
Chris: Você mora aqui perto?
Carol: Ah. Mais ou menos. Mais pra longe do que pra perto. -ri
Chris: Mas tipo, quanto tempo leva até chegar a sua casa?
Carol: Uns 40 minutos.
Chris: Ah, não é longe!
Carol: Às vezes, parece uma eternidade...
Chris: Exagerada!
Carol: Não é! É porque eu sou muito apressada. Então eu não gosto muito dessa coisa de ficar dentro do carro. Na verdade, queria ir de um lugar pro outro num simples estalar de dedos.
Chris: E eu queria voar, mas não é possível. -sorriu
Carol: Enfim... Pra mim demora um pouco sim. E você? Mora aqui perto?
Chris: Uns 15 minutos daqui. E se você disser que isso é longe...
Carol: Eu já disse que não gosto de ficar no carro.
Chris: Você queria ter o que? Um helicóptero, um jatinho?
Carol: Qualquer um desses, tá ótimo! -sorri

Ele foi chegando mais perto de mim.

Chris: Quer ficar comigo?

Nesse momento, congelei. Não sabia o que responder! E sem nem mesmo pensar, respondi que não. Disse que não ficaria com ele, pois ele tinha uma namorada e que se eu fosse ela, não iria gostar disso. E simplismente saí do quarto, batendo a porta do mesmo.
Fiquei com medo dele vir atrás de mim e eu ficar estática, sem nenhuma reação.

Chris: Carol? -ele segurou meu braço, mas consegui me soltar
Mãe: Filha, vamos? -ela apareceu do nada na minha frente
Carol: An, vamos... -disse e fiquei procurando pelo Christian

Entrei no carro e fomos direto para casa.

Peguei meu pijama e fui para o banheiro tomar banho logo que chegamos. Não estava aguentando. Sabe aquela coisa de: "Se arrependimento matasse..."? Se matasse, eu estava em vários pedaços. Só morta não era suficiente comparado ao meu arrependimento, que era gigante.

Carol: Por que eu sempre faço tudo errado? -pensava sem parar

Mas, será que foi realmente errado? Apesar do fato de que eu estava morrendo de vontade de ficar com ele, havia o fato dele ter uma namorada que não era eu. Tudo bem, eu não tenho nada com isso. Quem pediu pra ficar comigo foi ele, quem iria trair a namorada era ele, mas sei lá... Pode ter sido a coisa certa.

- Na semana seguinte - 

Entrei no meu facebook e vi que haviam criado um grupo com todos que estavam no dia da festa da Rafaela.
Lá, havia uma publicação dizendo: "Vamos marcar de sair?"
E foi o que aconteceu. Começamos a sair quase todas as semanas. Eu e o Chris conversávamos como se nada nunca tivesse acontecido.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 2

Rafaela: Eu vou descer pra pegar alguma coisa pra eu beber. E se tiver sorte, vou achar a vodka! -rimos
Karol: Vou com você! A gente tem que achar isso...

Todos lá eram menores de idade; exceto por mim, Chris e Thiago. Tínhamos 19, 18 e 21 respectivamente. Então pelo fato de menores de idade terem muita curiosidade com bebidas, todos desceram.

Telefone do Thiago tocou e ele saiu do quarto.

Chris: Então, Carol né? Meu nome é Christian. Mas eu prefiro Chris.
Carol: Fiquei sabendo... -sorri- Então, qual é sua idade?
Chris: 18. E você?
Carol: 19. -sorri
Chris: Já tá acostumada com bebida, né?
Carol: Eu tenho cara de bêbada? -ri
Chris: Não. É porque você não saiu correndo atrás da vodka como os outros.
Carol: Ah. Eu não sou muito de beber. Gosto, mas não como eles parecem gostar.
Chris: Essa semana eu saí com eles; fomos em um boate. Eles ficaram totalmente bêbados. Tiveram que ir dormir lá em casa, porque não tinham coragem de entrar em casa... -riu- Sorte que a MINHA mãe não tava em casa.
Carol: Mas e o Thiago? Ele é maior, não é?
Chris: É, mas ele é todo certinho. Ele não bebe, não fuma, não gosta de boate. Resumindo, ele só estuda pra faculdade. E namora uma menina; faz uns 2 anos.
Carol: Nossa!
Chris: Pois é. Eu namoro há 2 meses e já acho bastante...

Ah, ele namora. Claro. Todos por quem eu tenho uma queda ou me apaixono, não gostam de mim ou tem namorada. Já era de se esperar...

Chris: E você?
Carol: Eu o que?
Chris: Namora? -sorriu

O sorriso dele quase me fazia desmaiar.

Carol: Não... -nessa hora, abriram a porta
Rafaela: Achamos! -gritou e eu e Chris começamos a rir
Karol: Abre logo isso!
Carol: Vocês vão beber isso puro?
Rodrigo: Eu não vou fazer batida pra mim, quer fazer?
Carol: Tá... Traz alguma fruta que eu faço. É rápido...
Fernanda: Mentira que você vai fazer...
Carol: Não, é sério. Eu não quero ficar bêbada.
Chris: Falando em ficar bêbada, essa semana vocês não dormiram em casa porque estavam com vergonha.
Então, por favor, controlem-se. Ninguém vai dormir lá em casa ou sair  escondido daqui.

Ele parecia bem responsável apesar de ter só 18 anos. A idade da rebeldia.

Júlia: Tá, pai. A gente não vai beber muito. Agora vem aqui... -e puxou ele pro lado dela

A Júlia era tipo a vadia do grupo. Desde criança. Quando perdeu o BV na terceira série, não parou mais. Na sétima, tirava o sutiã para estranhos pela webcam. E na oitava, perdeu a virgindade.

Quando a Rafa voltou, comecei a fazer várias batidas. De morango, uva, laranja, limão, tudo quanto é fruta existente.

A garrafa acabou e eles pararam de beber.

Júlia: Vamos pegar outra! -disse meio enrolo devido à bebida
Mateus: Não! Rafaela, se pegarmos outra, estamos fodidos. Nossos pais vão perceber!
Rafa: Ele tem razão! Não podemos pegar outra. Infelizmente...
Carol: Finalmente! Eu acho bom vocês escovarem os dentes, pra tirar um pouco do cheiro...
Chris: A Carol tem razão...
Rodrigo: Não tem escova pra todo mundo!
Chris: A gente faz assim: um usa, a gente ferve a escova e depois outro usa. É o jeito!
Rafa: Tá, vamos logo.
Fernanda: Eca!
Júlia: Chris, se você escovar antes de mim, não precisa ferver a escova... -ri baixinho olhando para o Chris
Chris: Eu nem bebi!
Júlia: Ah, é... -disse triste

Todos levantaram e foram até o banheiro para escovar os dentes, enquanto eu e o Chris fervíamos as escovas já usadas.

Carol: Já foi todo mundo né?
Chris: Eu vou trazer alguma coisa pra vocês beberem...
Júlia: Vodka? Ah, não pode... Que tal então, um whisky?
Chris: Eu quis dizer um refrigerante...
Carol: Eu te ajudo!

Fomos até a cozinha e enchemos duas bandejas com vários copos cheios de refrigerante.

Carol: Já ficou bêbado muitas vezes?
Chris: Por que? -riu
Carol: É que, ... você tá sabendo o que fazer com eles e tal...
Chris: Não. Na verdade, eu bebo pouco. Só de vez em quando que eu fico assim que nem eles, mas provavelmente por que alguma coisa ou alguém me estressou.
Carol: Você fez então tipo uma promessa?
Chris: É que meu pai já foi bem viciado em bebida. Ele ia pros bares depois do trabalho e só voltava umas 3 ou 4 horas. Já tiveram até, dias que ele só chegava no dia seguinte.
Carol: Ah, que chato...
Chris: Mas agora ele tá bem melhor. Só que ele tem até medo de voltar tudo a ser como era antes, então nem no Réveillon ele bebe.
Carol: Nem uma taça de champgne pra comemorar?
Chris: Nem uma gota...

Quando peguei uma bandeja para levar até o quarto, derrubei tudo em mim.

Chris: Ai, calma. Vou pegar alguma coisa pra te limpar.

Fui até o banheiro e comecei a passar um pouco de água onde havia caído refrigerante na minha roupa.

Chris: Toma aqui esse pano. -me entregou- Eu não sei se pode usar, não perguntei para ninguém. Mas deixa... -riu- Ninguém vai saber.

Ele começou passar um outro pano em mim, ajudando a me secar.

Chris: Acho que você vai precisar de outra blusa... Pede pra Rafaela.
Carol: Aposto que ela não me emprestaria. Eu nunca vejo ela, e por isso, demoraria um tempão pra devolvê-las. E como ela A-M-A -disse pausadamente- essas roupas... Não tem chance! Mas não tem problema, a gente já secou bastante.
Chris: Toma aqui. -disse tirando sua blusa xadrez que estava por cima de uma blusa branca.
Carol: Ah, não precisa...
Chris: Pega. Eu insisto. -disse esticando o braço em minha direção
Carol: Obrigada. -peguei a roupa- Vou me trocar então.

Entrei no banheiro, tirei minha blusa molhada e coloquei a blusa do Chris.

Chris: Continua linda. -disse quando abri a porta, me fazendo ficar vermelha

--------------------

E aí, babys? Gostaram? ~digam que sim haha

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um amor inesperado - Capítulo 1

Acordei com o despertador tocando "That should be me"; o que era a única parte boa em acordar cedo. E que por acaso, é a coisa que eu mais odeio no mundo. Até agora, pelo menos.

Levantei, coloquei uma roupa para ir à escola, lavei meu rosto, passei maquiagem -porque tenho as maiores olheiras do Universo- e fui para a cozinha tomar café da manhã.

Mãe: Filha, esqueci de te avisar! Ontem chegou o convite da Rafaela. -Rafaela é a afilhada do meu pai
Carol: Ah, que legal mãe. -a falta de animação estava estampada no meu rosto- E quando vai ser?
Mãe: Esse sábado.
Carol: Que legal... -revirei os olhos- Mãe, tô indo.
Mãe: Mas já? Você nem tomou café direito, Carolina!
Carol: Perdi a fome!
Mãe: Se você desmaiar na escola, não me chame! -riu
Minha mãe era metade comediante e a outra metade, ... comediante. Porém nem sempre as piadas dela tinham graça.

Flashback ON

Mãe: Fiz uns sanduíches para vocês!
Josh: Obrigado. -sorriu

Josh era meu amigo quase namorado.

Carol: Obrigada, mãe. -fiz sinal para ela sair do meu quarto
Mãe: Ok, desculpa atrapalhar os beijinhos de vocês. -sorriu e fechou a porta

E eu, fiquei completamente vermelha. Dos pés à cabeça.

Flashback OFF

Carol: Eu vou comer no intervalo!

Minha semana de aulas passou como um jato, felizmente. Mas o lado ruim disso, é que no sábado, ia acontecer a festa da afilhada do meu pai... Ela é 2 anos mais nova que eu. Nunca fui de conversar com ela. E como faz um tempo que eu não encontro ela, a última vez que eu a vi, ainda brincava de boneca. E eu sinceramente espero, que ela não faça mais isso. Brincar de boneca com 13 anos é até aceitável, porque tem pessoas que a maturidade demora a florescer. Mas ela tem 17 anos... Então eu espero mesmo, que ela não faça mais isso. Porque se não, eu  vou mudar essa garota TOTALMENTE!

Não estou dizendo que sou do tipo vadia que "pega geral", pelo contrário, sou até bem santa e consciente do que faço para minha idade. Mas se eu encontrar uma boneca no quarto dela, ela esta prestes a mudar.
Sei que é um tanto preconceito isso de não poder brincar de boneca com 17 anos... Mas acho que pelo menos a maioria, concorda comigo.

Mãe: Filha, já se arrumou pro aniversário?
Carol: Estou fazendo isso agora....

Coloquei essa roupa:


Entramos no carro e fomos para o tal aniversário.

Chegando lá, fomos recebidos pela a aniversariante, que estava de um jeito que eu nunca imaginei que fosse encontrá-la. Ela tinha um piercing no nariz (argola) e tinha um visual meio rock, de um jeito sem exagerar. Ela estava realmente linda. E fiquei feliz por ter encontrado ela, mesmo depois de tudo que pensei.

Rafaela: Carol! Quanto tempo! -sorri e me abraçou
Carol: Eu achei que nunca mais fosse te ver. E como não te via faz muito tempo, estava imaginando com você devia estar agora...
Rafaela: Pensamentos bons ou ruins?
Carol: Ótimos! -menti e sorri
Rafaela: Vem aqui! Vou te mostrar os outros convidados... -me pegou pelo braço e me levou até o quarto dela

Quando ela abriu a porta, vi o quarto "cheio" de gente.

Rafaela: Esse é o meu irmão que você já conhece, Karol, Thiago, Chris, Rodrigo, Júlia e Fernanda. -foi dizendo os nomes e apontando para cada um
Carol: Oi gente. -falei com todos

E um menino em especial, entrou no meu pensamento. Chris. Ele tinha um cabelo perfeito e olhos cor de mel mais perfeitos ainda! E o mais importante, lábios que eu estava morrendo de vontade de beijar. Foi tipo "amor à primeira vista".

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

E enfim, eu postei! Eu sei que demorei, mas saiu.
Queria pedir para que divulgassem para os seus amigos e tudo mais... QUERO MAIS GENTE LENDO!
Como sempre, não deixem de comentar. Beijos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Personagens!

(Carolina)

Tem 19 anos. Mora em Atlanta desde que nasceu. Vive só com sua mãe, pois seu pai morreu em um acidente de carro quando ela tinha somente 5 anos. Se sente insegura e quando se relaciona com meninos, fica com vergonha. Ela tenta fazer de tudo para que consigo superar esta, mas teme que não vá conseguir. 

(Christian)

Tem 18 anos. Mora em Atlanta desde os 10 anos. Vive com seus pais e sua irmã mais velha. Christian tem uma namorada, mas vai começar a se apaixonar por Carolina. Entretanto, acha que ela não está nem aí pra ele. 

(Rafaela)

Tem 17 anos. Mora com os pais e o irmão mais novo. Aos 15 anos, "virou rebelde" e começou a fazer piercings e beber. Ela sente muita curiosidade sobre como é fumar um cigarro, porém nunca colocou um na boca. Drogas NEM PENSAR! 

(Fernanda)

Tem 17 anos, assim como Rafaela. Estuda no mesmo colégio que ela e Júlia. Sente muita inveja de Júlia, pois a acha muito popular, diferente dela. Vai tentar fazer de tudo para que isso mude e tirar Júlia do "trono da popularidade". Uma menina ingênua, que vai querer mostrar o quanto é madura. 

(Júlia)

Tem 17 anos. É a menina mais popular da escola. Já pegou vários de lá e há boatos que já tenha feito sexo com alguns. Porém, ninguém sabe que ela ainda é virgem. Apesar de terem boatos ruins sobre ela, todos querem ser "amigos" dela, por conta de sua popularidade. Gosta (eu não disse ama) do Christian e vai tentar conquistá-lo e enfim, levá-lo para cama, como sempre quis. É a "bitch" da fanfic.

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

Então gente, espero que tenham gostado!
Na foto da Júlia, eu borrei o rosto da pessoa porque é uma atriz e isso não tem nada a ver com a fanfic. Tanto que as outras fotos, tirando a do Christian, são de pessoas desconhecidas. 
Eu sei que tem outras personagens, mas são beeeeem secundárias, então nem me dei o trabalho de fazer as características delas. 
Obrigada pela atenção, Carol.

PS: Gostaram das personagens? [=