domingo, 29 de abril de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 49


Deitamos na nossa cama e curtimos o nosso tempo sozinhos.

Chris: Podemos relembrar os bons dias? Ou melhor, noites.
Carol: Chris!
Chris: Que foi? -sorriu
Carol: Se a Lucy não acordar... -sussurrei no ouvido dele

Ele colocou a mão na minha cintura e me puxou para mais perto dele. Começou me beijando na boca e depois foi descendo para o pescoço. Senti uma tesão que já não sentia há um tempo. Mais precisamente, desde a última vez que a gente transou. Ou seja, quando eu descobri que estava grávida. O meu celular tocou. Número desconhecido.

Carol: Deixa tocando... -disse entre as fortes respirações
Chris: Pode ser sua mãe, sobre o seu pai.
Carol: Mas o número é desconhecido.
Chris: A gente não pode arricar nada sobre esse assunto.

Apesar de eu não querer parar, ele tinha razão. Podia ser alguma coisa importante. Levantei da cama e fui atender a porcaria do telefone.

Carol: Alô? -fui andando até o corredor
Isabella: Carol, é só pra você saber meu número novo. Eu perdi o meu celular velho, pra variar um pouco.
Carol: Isabella, eu vou te matar. -disse dando pausas entre cada palavra
Isabella: O que eu fiz?
Carol: Eu estava ocupada.
Isabella: Tava amamentando a Lucy?
Carol: Não! Ocupada com outra coisa.... -minha entonação no "outra" fez com que ela entedesse
Isabella: Ah, meu Deus! Me perdoa! Sério! Da próxima vez eu te mando uma mensagem. Mas, já que estou falando com você, como você tá?
Carol: Eu tô ótima, Chris tá ótimo, Lucy tá ótima. Beijo.
Isabella: O negócio tava bom ein? -riu
Carol: Tchau Isabella... -ri e desliguei

Voltei para o quarto.

Chris: Era sua mãe?
Carol: Não, era a Isabella. Pra avisar que é o número novo dela... -ele fez cara de tédio- É, eu sei. Eu vou matar ela por isso. -e deitei em cima dele, voltando a beijá-lo

Já que estávamos morrendo de tesão e não tínhamos muito tempo garantido, começamos a tirar nossas roupas. Tirei minha blusa, meu sutiã e meu short, enquanto ele tirava a blusa, a calça e a cueca. Ele me puxou e não tive tempo de tirar minha calcinha. Deitei nele, ele apertou minha bunda e tirou a calcinha. [...]

Acordei com o Sol batendo no meu rosto. Odeio essa sensação. Mas logo, senti o Chris passando a mão pelo meu corpo e esqueci completamente do Sol.

Chris: Bom dia, meu amor. -me deu um beijo, um beijo longo
Carol: Bom dia, amor. -disse no meio do beijo

Ouvimos um choro e eu levantei da cama correndo, esquecendo completamente que estava totalmente nua.

Chris: Seria legal se você deixasse a visão do seu corpo só pra mim e não compartilhar com os vizinhos, né?
Carol: Ah, é mesmo. Eu esqueci. Já me acostumei a levantar correndo com a Lucy chora. E sabe, normalmente eu tô de roupa.
Chris: A Lucy escolheu o primeiro dia dela pra dormir a noite toda muito bem... -me mandou um beijo e eu mandei de volta

Coloquei a minha camisola sem calcinha mesmo e fui até a Lucy.

Carol: Você quer tomar um banho, não quer minha linda? -sorri

- 1 ano se passou - 

Ouvi o telefone tocando.

Carol: Alô?
Detetive: Eu sei que demorou, mas eu finalmente consegui a gravação perfeita. Posso ir na sua casa agora?
Carol: Claro! Com certeza.

Sentei no sofá nervosa, pois tinha medo do que ele ia me mostrar sobre o meu pai. E um pouco depois, ouvi a campainha. Levantei do sofá, quase correndo para atendê-lo.

Detetive: Descobri o que o seu pai quer com a sua filha.
Carol: Por favor, Alexander.
Detetive: Desculpa.
Carol: Não tem problema. -sorri
Detetive: Enfim, ele quer drogas. Ele quer sequestrar a Lucy, como vocês temiam. O plano dele é pegar a Lucy, entregar pra um bandido e em troca, ele vai ganhar quilos e quilos de todo tipo de droga existência. Ele tá totalmente sem dinheiro. Ele mesmo disse pro bandido que já faz um ano e meio que ele não se droga. Ele está em total abstinência!
Carol: Por que a Lucy? Que monstro!
Detetive: Calma. Eu filmei ele contando tudo isso para o bandido. Estou indo até a polícia. Você quer ir também?
Carol: Você se importaria se eu ficasse aqui? O Christian não está em casa e eu não quero levar a Lucy para uma delegacia...
Detetive: Não, claro que não. Você pode ficar.
Carol: Obrigada.
Detetive: Então eu já vou. Quero entregar isso para a polícia o quanto antes.

- Na semana seguinte... -

Carol: Nada vai acontecer a você, minha filha. -disse segurando-a no colo- Alexander foi condenado à pena de morte. Você está segura! -Chris me abraçou por trás
Chris: A gente podia ir num restaurante hoje. O que você acha? Eu deixo você escolher!
Carol: Pode escolher, amor.
Chris: Comida chinesa?
Carol: Se você conseguir dar comida à Lucy, eu te dou um troféu.
Chris: Pode ser sexo em vez de um troféu?
Carol: Hm, pode. -dei um beijo nele
Chris: Podemos ir?
Carol: Vou pegar as coisas da Lucy.

Desci a escada com as coisas da Lucy e vi o Chris dando comida pra ela.

Carol: Você não queria sexo?
Chris: Você disse que se eu conseguisse dar comida à ela, eu ganhava sexo... Tô dando comida.
Carol: Engraçadinho.
Chris: Só interpretei suas palavras muito bem.
Carol: Ok professor, podemos ir?
Chris: Já. -ele tirou a Lucy da cadeira de bebê e fomos para o carro

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Esse capítulo ficou maiorzinho, né? [= Gostei dele. Sei lá... haha

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 48


Quando cheguei em casa, encontrei o Chris fazendo de tudo para Lucy dormir, mas ela só chorava.

Carol: Por que você não me ligou?
Chris: Achei que fosse conseguir colocar ela pra dormir bem rápido. Mas não... E eu não queria te incomodar. -sorri e dei um selinho nele
Carol: Ela dormiu agora pouco. Eu vou amamentá-la e depois você pode dar banho?
Chris: Claro, sem problemas.
Carol: Ótimo, porque eu preciso de um banho também.
Chris: Mas, sobre o que você e sua mãe conversaram?
Carol: Depois do meu banho, a gente conversa, pode ser? Se não essa menina vai cansar de tanto chorar... -disse e dei um beijo na bochecha dela.

Fiquei bastante tempo amamentando a Lucy, pois ela estava com bastante fome. Assim que o Chris aparece para dar banho nela, eu me levantei e fui tomar o meu banho.
Tomei um longo banho para esfriar a cabeça sobre as coisas que aconteceram no dia de hoje. Pensando por que o meu pai voltou agora. Qual é o interesse dele em ver a Lucy, e se ele ainda mexe com drogas. Sobre a última opção, eu quase não tenho dúvidas. Minha mãe uma vez me disse que ele já se drogou com tudo possível, pois quando não achava uma droga, ia para outra. E assim por diante. Ela disse que ele já experimentou drogas muito fortes, então acho difícil que ele tenha perdido o vício, já que ele nem tem essa vontade. E muito menos, dinheiro para se internar. Todo o dinheiro que ele ganha no trabalho, (se é que ele ainda tem um) ia para as drogas. Apesar de ter o achado um tanto quanto normal quando o vi, (sem olheiras, sem mal cheiro, ou qualquer outra coisa que você vê em um drogado) sim, ainda acho que ele se droga.

Terminei o banho e fui para a cama. Encontrei o Chris deitado lá e ele disse que a Lucy havia dormido.

Carol: Minha mãe disse que aquele homem é mesmo o meu pai.
Chris: O que ele quer aqui, afinal?

Expliquei tudo à ele. Citei todas as opções que eu ou minha mãe pensamos do motivo dele estar aqui.

Chris: Mas por que a Lucy? É meio idiota da parte dele achar que se ele simplismente aparecer aqui pedindo para ver a Lucy, nós iremos deixar.
Carol: Mas, o que você acha que podemos fazer?
Chris: E se nós colocássemos um detetive atrás dele? Se ele está tramando algo com alguém para sequestrar a Lucy, o detetive vai gravar, nos mostrar tudo e podemos colocá-lo na cadeia. O que você acha?
Carol: Sabe, parece uma boa ideia. Já que não tenho nenhuma melhor. Vamos fazer isso!

Uma vez, minha mãe colocou um detetive atrás do meu pai, para saber se ele ainda se quer estava vivo, pois ela achava (bem no início) que eu devia conhecê-lo, porém logo ela mudou de ideia.

Carol: Minha mãe ainda deve ter o telefone do detetive que ela usou pra ir atrás do meu pai.
Chris: Quando sua mãe o contratou, ela conseguiu achar seu pai?
Carol: Sim, mas demorou alguns meses, e aí ela já tinha desistido da ideia dele me conhecer.
Chris: Então liga pra ela.

Liguei para minha mãe e expliquei a nossa ideia. Ela na mesma hora, foi procurar o cartão que tinha do detetive e nos deu o telefone para contratá-lo.

Tatiana: Boa sorte!
Carol: Vai dar tudo certo mãe.

Liguei para o número que a minha mãe me deu e o contratei. Ele disse que pode demorar um tempo, mas que ele consegue sim, descobrir os planos do meu pai.

Detetive: Achar uma pessoa perdida no mundo como sua mãe me pediu uma vez, é muito mais difícil e eu achei. Confie em mim, vou descobrir tudo e filmar.
Carol: Muito obrigada.

Agora, bastava esperar. Só isso. Não havia mais nada a fazer, só proteger a Lucy e ficar sempre por perto dela, para que nada de mal a aconteça.

Chris: Sabe, apesar do seu pai ser esse mau caráter, fico feliz em saber que ele nasceu e conheceu sua mãe.
Carol: Por que?
Chris: Porque sem ele, você não estaria aqui. E o que seria de mim sem você? -sorri
Carol: Você continua sendo a pessoa mais perfeita de todo esse mundo! -e o beijei

Fazia tempo que não o beijava desse jeito, desde quando a Lucy nasceu. Nós agora passamos muito tempo cuidando dela e não temos tempo só para nós dois. Mas apesar disso, fico feliz de tê-la, pois ela é o maior presente que o Chris ou qualquer um poderia algum dia me dar.

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Gostaria de agradecer à Bruninhaa Machado pelo elogio. Muito obrigada, linda. [=

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 47


Tatiana POV

Ouvi a campainha tocar e fui atender. Agora que a Carol foi morar com o Christian, me sinto tão sozinha que adoro quando tocam a campainha, pois vou ter alguma companhia. Porém dessa vez quando abri a porta, quase desmaiei.

Alexander: Saudades?
Tatiana: O que você tá fazendo aqui? Achei que você nunca fosse voltar, e realmente rezava por isso.
Alexander: Soube que nossa neta nasceu.
Tatiana: Você não tem filha e muito menos neta.... E afinal, quem foi que te disse isso?
Alexander: Isso não importa! Eu quero visitar a nossa neta, mas a nossa filha não quer me deixar vê-la.
Tatiana: Faz ela muito bem... Espera aí! Você foi na casa da MINHA filha? _ênfase no "minha"
Alexander: Fui, e ela não me deixou nem entrar direito. E disse que não acredita que eu sou o pai dela.
Então, quero que você vá lá e diga que sou sim o pai dela.
Tatiana: Eu não vou fazer isso. Você não é o pai dela. Depois de ter me abandonado grávida, agora você decidiu que quer sim ter uma filha? Não é assim que funciona...
Alexander: Eu acho bom, -ele segurou o meu pulso- você dizer pra ela que sou o pai dela. Porque quero ver minha neta. Entendeu? Se não fizer isso, vai sofrer...
Tatiana: Mas o que você quer com ela? Por que todo esse interesse? ...
Alexander: Você não tem nada a ver com isso mulher! -tirou uma faca do bolso- Estou dizendo, se não confirmar que sou o pai dela, vai sofrer. Você não vai nem poder ver sua neta fazer 1 ano.

Ele guardou a faca no bolso, soltou o meu pulso e abriu a porta, para sair. Fui para a cozinha, para beber água e tomar coinsciência do que havia acontecido. Não conseguia acreditar que ele realmente estava ali. Ele praticamente ressurgiu dos mortos. Achei que nunca mais fosse vê-lo. E pro meu azar, estava errada. Muito errada! ...

Carol POV: 

Ouvi o telefone tocando, mas como estava colocando a Lucy pra dormir, deixei pro Chris atender. Quando saí do quarto e fui até a sala, ele me avisou que minha mãe havia me ligado. E que pediu para que ligasse pra ela quando eu pudesse. Fui até o telefone e liguei para ela.

Tatiana: Alô?
Carol: Oi mãe!
Tatiana: Eu preciso muito falar com você. -ênfase em "muito"
Carol: O que houve?
Tatiana: Não dá pra eu falar sobre isso no telefone. Tem com você vir aqui?
Carol: Agora?
Tatiana: Quanto antes melhor!
Carol: Tá, então eu vou agora mesmo. Daqui há 30 minutos eu tô aí.

Eu morava relativamente perto da minha mãe.

Carol: Amor, eu vou na casa da minha mãe e já volto. Se a Lucy acordar e quiser leite, me liga, tá? Já volto. -e saí

Chegando lá, toquei a campainha e ela logo atendeu, assustada.

Carol: Mãe, o que foi que aconteceu?
Tatiana: O seu pai veio aqui. E sim, o homem que foi na sua casa é sim o seu pai.
Carol: O que ele veio fazer aqui? Depois de tanto tempo? ...
Tatiana: Não sei, mas ele deve estar interessado em alguma coisa porque ele está realmente querendo ver a Lucy. Ou então, a Lucy tem alguma coisa que pode fazer ele feliz...
Carol: Como assim?
Tatiana: O Alexander não é do tipo carinhoso e que voltaria porque a neta nasceu. Ele nem esperou você nascer para ir embora. Alguma coisa a Lucy pode trazer a ele, mas eu não sei o que é.
Carol: Acha que ele poderia por exemplo, matar a Lucy?
Tatiana: Do Alexander eu espero TUDO! Até matar a própria filha ou neta. Principalmente se drogas estiverem em jogo.
Carol: Então acha que ele vai usar a Lucy para conseguir drogas?
Tatiana: Sim.
Carol: Mas, o que ele veio fazer aqui? Só te pedir pra dizer que ele é meu pai?
Tatiana: É, e que se não contasse, eu iria sofrer. Mas acho que se ele não conseguir ver a Lucy, que é o grande objetivo dele, ele pode nos fazer sofrer também. Mas não fica preocupada. A gente vai dar um jeito. Sempre tem um jeito de sair dessa com o seu pai. Nem que seja comprar drogas pra ele.
Carol: Mas mãe... -ela me cortou
Tatiana: Eu sei que é errado. Mas não posso arriscar a sua vida e a vida da Lucy. Agora, volta pra casa e vai ficar coma sua filha.
Carol: Você vai ficar aqui sozinha?
Tatiana: Na verdade, antes de você chegar uma amiga minha ligou e disse que ia vir aqui fazer uma visita. Então, não vou ficar sozinha. Pode ficar tranquila.
Carol: Vou tentar. -ela me abraçou e saí de lá

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Gente, eu sei que eu demoro a postar, é porque eu sempre peço uma certa quantidade de comentários, porque se não ninguém comenta. Mas eu vou parar de pedir a quantidade de comentários, ok?

Mais uma coisa, eu tenho estado sem vontade de postar, porque ninguém comenta, nem nada.... Então a fic já deve estar terminando.


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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 46


Horas se passaram e a Isabella ainda estava aqui em casa, conversando comigo.

Carol: Mas e aí, feliz por estar namorando o Fellipe em vez do Kadu?
Isabella: Você pode achar que não, mas sim... O que eu tive pelo Kadu foi só vontade de ficar e tal. Pelo
Fellipe é diferente.
Carol: Só não fica grávida, tá? -ri
Isabella: Eu não falei nada disso.
Carol: Mas pensou... -encarei-a
Isabella: Talvez.
Chris: Desculpa interromper, mas tem uma pessoa querendo falar com você lá embaixo...
Carol: Alguém que você não conhece? É lá da escola?
Chris: Não. É um adulto.

Desci as escadas estranhando o fato de um homem estar indo me visitar. Abri a porta.

XxXx: Oi.
Carol: Oi.
XxXx: Eu estou procurando pela Carolina. Vim visitar a filha dela.
Carol: Prazer, sou eu. Mas, quem é você?
XxXx: Sou seu pai.
Carol: Você é quem? -gritei espantada
Alexander:  Me chamo Alexander e sou seu pai.
Carol: Não me importa... Você não liga pra mim, você abandonou minha mãe. E, será que é mesmo meu pai?
Alexander: Sim. Quer que eu pegue a identidade?
Carol: De que adianta? Eu não sei o nome do meu pai de verdade. Felizmente, minha mãe não se preocupou em compartilhar isso comigo e nem eu pedi, então...
Alexander: Quer que eu a chame para confirmar que sou seu pai?
Carol: Pra que? Pra ela relembrar tudo de ruim que você fez? Não, obrigada.
Alexander: Eu sou seu pai. Eu juro!
Carol: Então prove! Ah, esqueci. Você não tem como provar. Nem me viu nascer, não sabe nada sobre mim.
Alexander: Sei que tem uma filha.
Carol: Pouco me importa!
Alexander: Eu vou falar com a sua mãe. Está decidido. Eu quero ver a minha neta!
Carol: Espere sentado!

Bati a porta. Sentei no sofá e apoiei minha cabeça na minha mão, deixando lágrimas caírem.

Chris: O que houve?
Carol: Eu não sei se é verdade, mas aquele homem tava dizendo que era o meu pai e que queria ver a Lucy. -estava chorando
Chris: Mas e aí? Ele vai voltar?
Carol: Ele disse que ia pedir pra minha mãe confirmar que ele é meu pai. Se ele é mesmo o meu pai, o que tá fazendo aqui? Depois de tudo que fez. Ele nem esperou eu nascer, Chris. Ele foi embora, me abandonou e a minha mãe também. O que ele quer agora?
Chris: De repente ele só quer te ver, ver a Lucy.
Carol: Não acha que ele teve muito tempo pra isso?
Chris: É, acho que sim...
Carol: E o que diabos então ele quer? -Chris secou minhas lágrimas
Chris: Mas, por que você tá chorando?
Carol: Não quero que ele magoe minha mãe de novo quando for falar com ela.
Chris: A sua mãe é forte. Vai ficar bem...
Carol: Assim espero.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Do inferno para a felicidade - Capítulo 45


- 11 meses depois. - 

Ouço a campainha tocando.

Chris: Deixa que eu vou lá.
Isa: Oi! Vim visitar a Lucy.
Chris: Ah, claro. Pode entrar.

Lucy Beadles é minha filha. Está com dois meses. Nasceu cheio de saúde com 3,340kg. E com um rosto perfeito. Seu nariz e olhos se parecem comigo, já a boca é idêntica à do Chris.

Isa: Carooool! -gritou, porém contendo o grito por causa da bebê e me abraçou
Carol: Achei que você não fosse aparecer!
Isa: Como você está? Ou melhor, vocês...
Carol: Ótimos, melhor do que nunca.
Isa: Posso segurá-la?
Carol: Claro, ela não vai dormir agora.

Ela pegou a Lucy no colo com o maior cuidado possível.

Isa: Ela é linda. Ainda bem que não puxou o Chris né. -rimos
Chris: Eu vou lá em baixo pra pegar as fraldas dela.
Carol: Ok. -e ele saiu
Isa: E aí? Tem dormido bem?
Carol: Mais ou menos. 3 horas ela sempre acorda. Mas não tem problema. Adoro o fato de ter uma filha, apesar de ter sido tão cedo.
Isa: Sempre sonhei em ter uma filha também, adoro crianças e bebês. Mas vou esperar mais um puquinho... -rimos- Quando a gente vai poder ir pra balada?
Carol: Você sabe que não vai ser tão cedo...
Isa: Pelo menos, você não está cuidando dela sozinha. Tô vendo que o Chris tem ajudado bastante...
Carol: Ajudado mais do que eu imaginei que fosse... Ele acorda sempre a noite e diz que vai lá pra cuidar dela, pra eu descansar...
Isa: Que fofo! Escolheu a pessoa certa, ein?
Carol: Completamente certa.
Chris: Voltei. -estava com um saco de fraldas na mão- Quer que eu troque?

Ele chegou perto de mim e pegou a Lucy do meu colo, para trocar a fralda dela. Enquanto eel trocava, sentei na poltrona que havia colocado no nosso quarto, ao lado do berço para eu amamentá-la.

Isa: Diz que vai amamentá-la agora!
Carol: Agora não. Mas daqui a pouco ela vai ficar com fome, porque acabou de acordar... Mas, por que a animação?
Isa: Sei lá. Acho magnífico!
Carol: Magnífico? Ok, futura mamãe.
Isa: Eu falei que vai demorar um pouquinho ainda...

Chris voltou com a Lucy no colo.

Carol: Quer que eu segure?
Chris: Não. Quero segurá-la também, poxa. -sorriu

Ficamos mais um tempo conversando e a Lucy começou a chorar.

Isa: Vai amamentaaaar! -gritou
Carol: Isabella, você fumou? Você não tá bem hoje com essa coisa de amamentar...

Peguei a Lucy no colo, sentei na poltrona do quarto e comecei a amamentá-la.

Isa: Por quanto tempo você fica amamentando ela?
Carol: Depende do dia. 1 hora. Não sei...

A campainha tocou.

Carol: Deve ser minha mãe, mô. Ela falou que viria, abre lá?
Isa: Não. Não é sua mãe.
Carol: Virou vidente?
Isa: É que eu falei pro Fillipe me encontrar aqui...
Carol: Hmmmmmm. Tá saindo com ele desde quando?
Isa: Uns meses.
Carol: E vocês estão só ficando? Acabem com essa ficação e namorem logo.
Isa: Diz isso pra ele então.
Carol: O Chris fala com ele.
Chris: Eu? Eu nem conheço ele.
Isa: Vai conhecer agora! -ela desceu as escadas pra atender a porta

- Isa POV -

Isa: Oi. -dei um selinho nele
Fillipe: Tem certeza que não tem problema? Você disse que ela tem uma filha pequena...
Isa: Não tem problema. Mas agora ela tá amamentando, daqui a pouco a gente sobe.

Sentamos no sofá da sala.

Fillipe: Sabe, eu tenho pensado na gente esses dias.
Isa: Sobre? ...
Fillipe: Sobre estarmos ficando há bastante tempo e sabe, ....
Isa: Você não quer mais? -disse triste
Fillipe: Não. Ao contrário, na verdade. Quero que a gente dê um passo a frente.

Ele chegou mais perto de mim e disse "Quer namorar comigo?", sem nem pensar, respondi que sim, pois era o que mais queria desde um tempinho... Coloquei minhas pernas sobre as dele e começamos a nos beijar. Um beijo quente, que foi me deixando sem ar.

Isa: Acho que a amamentação já acabou. -sorri e dei um selinho nele

Ele segurou a minha mão e subimos as escadas.

- Carol POV -

Chris: Acho que não vou precisar falar com o garoto?
Carol: Por que?
Chris: Ele pediu ela em namoro, aqui na sala.
Carol: Ficou olhando tudo?
Chris: Eu ia descer, mas não pude...

Bateram na porta. Isa abriu um pouco a porta e perguntou se podia entrar.

Carol: Já acabei, pode vir.

Ela entrou com o menino, Fillipe.

Isa: Esse é o Fillipe. Ela é a Carol e ele o Chris. E a pequena, Lucy.
Fillipe: Oi.
Isa: Esse é meu namorado. -deu ênfase em "namorado"

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