terça-feira, 25 de outubro de 2011

Do inferno para a felicidade - Capítulo 10

Passamos a tarde toda na praça. Conversando.

Carol: Tá escurecendo... Vamo embora?
Chris: Ah não. Fica aqui comigo linda. -passou seu braço pelas minhas costas e segurou minha cintura
Carol: Ficar aqui fazendo o que? Ser roubados? -deitei minha cabeça no ombro dele
Chris: Eu te protejo.
Carol: Eu sei que sim. -e olhei pra ele, bem dentro dos seus olhos

Nos beijamos. Não foi só um selinho agora. Foi um beijo. Ainda melhor que o selinho. Ele era perfeito. Paramos o beijo em selinhos.

Carol: Vamos agora?
Chris: Vamos. -segurou minha mão e entrelaçou seus dedos nos meus

Fomos andando até minha casa e quando chegamos, subimos pro meu quarto.

Chris: Cadê sua mãe?
Carol: Dormiu. -a porta do quarto dela tava um pouco aberta e eu fechei
Chris: Tô cansaaaaaaaaaado. -se jogou na minha cama
Carol: Awn, coitadinho... -sorri e deitei no seu lado, no seu ombro
Chris: Posso dormir aqui com você?
Carol: Por mim pode. Mas, não acho que minha mãe vá deixar...
Chris: Ela tá dormindo. E a gente não vai fazer nada, só dormir. No máximo isso... -me deu um selinho
Carol: Ok então Chris. Pode. -sorri

Ele começou a me beijar, me puxou mais pra perto dele e colocou a mão na minha cintura e foi descendo, mas tirei a mão dele.

Carol: No máximo um selinho né? -ri
Chris: Desculpa.
Carol: Se minha mãe visse isso, você não voltava aqui nunca mais. Tá, é exagero! Mas dormir, nem pensar!

Ele começou a fazer cafuné em mim e eu comecei a ficar com sono.

Carol: Você sabe que toda vez que você fizer isso, eu vou dormir né?
Chris: Não vou te estuprar não. Pode dormir se quiser.
Carol: Sei que não vai. Mas quero que durma junto comigo. -beijei ele na bochecha
Chris: Na bochecha?
Carol: A gente não tá namorando... Sei lá. E você terminou um namoro agora pouco...
Chris: E você não pode me beijar na boca por isso?
Carol: Por mim... Por mim eu posso.
Chris: Por mim também. -me beijou

Ficamos conversando mais um pouco e dormimos.

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No dia seguinte, acordei e o Chris não estava mais lá. Vi um bilhete na mesa ao lado da minha cama.

"Quis evitar problemas. Aqui e na minha casa e saí mais cedo.
Te encontro na escola. Beijos.
PS: Vai ter uma surpresa."

Surpresa? Ai meu Deus, que tipo de surpresa seria essa? Já não conseguia mais esperar.

Me arrumei o mais rápido que pude e nem tomei o café da manhã, praticamente.

Tatiana: Aonde você vai com tanta pressa?
Carol: Pra escola, ué.
Tatiana: Mas antigamente você fazia de tudo pra faltar. E agora quer chegar cedo?
Carol: Disse bem. Isso foi ANTIGAMENTE. -sorri e dei um beijo nela- Tchau mãe. Até depois da aula.
Tatiana: Tá. Boa aula.

Saí de casa e fui pro ponto de ônibus. Sentei, e comecei a ler um livro que havia pego na biblioteca.

Alguém sentou ao meu lado.

XxXx: Oi. Me chamo Tiago. E você?
Carol: Me chamo "eu não te conheço. tá puxando assunto por que?"
Tiago: Nome grande ein. -sorriu
Carol: haha -ri de deboche
Tiago: Tá mal humorada?
Carol: Não. Só não converso com pessoas que "conheço" no ponto de ônibus. Sei lá né.
Tiago: Eu estudo na mesma escola que você.
Carol: Entrou esse ano?
Tiago: Não. Estudo lá faz uns 6 anos.
Carol: Sério? ENTÃO POR QUE QUANDO EU PRECISEI VOCÊ NÃO FOI PERGUNTAR O MEU NOME? -me exaltei

Ele não entendeu nada.

Carol: Deixa eu explicar melhor. Por que quando a idiota da Jessica me atacava, me arranhava, você não foi perguntar o meu nome? Ou sei lá, mandar ela parar. Que seja..
Tiago: Eu só tava tentando ser legal.
Carol: Olha. -respirei fundo- Desculpa. Você tá certo. Eu tô sendo idiota. Meu nome é Carolina; Carol. Prazer.

O ônibus chegou e nós entramos. Ficamos conversando até chegar na escola.

Tiago: Vai voltar de ônibus?
Carol: Provavelmente.
Tiago: Então, ... A gente se vê na volta. Ou não. -riu

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