Do inferno para a felicidade - Capítulo 37

Ryan: Bem gente, eu tenho que ir. -ele levantou
Carol: Na  verdade, eu tenho que ir também. Minha mãe deixou uma mensagem no celular dizendo que era pra eu ir almoçar na casa dela.
Chris: Tá, então vejo vocês depois. -segurou meu braço e esperou o Ryan sair
Carol: Que foi?
Chris: Eu sei que você ia ficar com vergonha se ele estivesse aqui...
Carol: Vergonha de que? -ele me puxou pela cintura e colou nossos corpos. Me beijou. Um beijo delicioso e extremamente apaixonado- Vejo que está melhor, né? -sorri
Chris: Tô. Obrigado por ter dormido aqui e me feito companhia. -disse ainda me segurando pela cintura
Carol: Sempre que precisar, meu amor! -dei um selinho nele e saí

Chris POV:

Sentei no sofá e liguei a TV para esperar a minha mãe e a Caitlin chegarem.

Chris: Finalmente! -disse quando elas abriram a porta
Caitlin: Ué? Cadê a Carol?
Chris: Ela saiu. Disse que a mãe dela pediu pra ela almoçar lá.
Caitlin: Poxa, eu ia pedir para ela fazer minhas unhas. Viu como estavam as dela? E ela disse que foi ela quem fez!
Chris: Você acabou de voltar do shopping!
Caitlin: Eu sei, mas quero que a Carol faça minha unhas, dã. -fez careta
Sandi: Querem almoçar aqui ou ir em um restaurante?
Chris e Caitlin: Restaurante! -dissemos juntos
Sandi: É melhor mesmo. A gente precisa sair de casa.

O enterro do meu pai seria daqui há algumas horas. Ainda não estava pronto para vê-lo dentro de um caixão. Mas não tinha mas jeito. Eu havia o perdido. Agradeço por ter tido ótimos anos com ele e por não ter brigado com ele nunca, exceto pela vez em que tinha sete anos e cismei que queria uma Xbox. Ele disse que não iria me dar, pois não tinha dinheiro. Então saí quebrando vários vasos da casa. Fiquei duas semanas sem falar com ele.

Sandi: Então, o que vão querer comer? -disse entregando um cardápio pra mim e outro pra Caitlin
Caitlin: Quero um Fettuccine Alfredo.
Chris: Um Fettuccine ao Pesto, por favor.
Sandi: E eu quero um Tortellini de Ricota com Creme de Brócolis.
Garçom: Ok. -e pegou os cardápios

Comemos o almoço e logo depois a sobremesa, pedimos torta de limão. Quando terminamos, voltamos para casa e nos arrumamos para o enterro.

Carol POV: 

Carol: Mãe, você vai no enterro do pai do Chris também?
Tatiana: Claro que vou, filha. -disse abrindo a porta do meu quarto- Você está pronta?
Carol: Sim.
Tatiana: Eu também. Vamos?

Peguei minha bolsa, entramos no carro e fomos direto para o cemitério.

Chris: Oi. -o abracei
Carol: Preparado?
Chris: Não.
Carol: Ah Chris, eu sei que é difícil perder o pai, apesar de nunca ter acontecido comigo, mas vai ficar tudo bem! Você vai ver! Não vai ser como antes, mas vai ficar tudo bem. -sorri e ele sorriu de volta

Fomos até o lugar onde o pai do Chris seria enterrado e ficamos vendo o caixão descer. Sandi, Caitlin e Chris estavam abraçados, deixando várias lágrimas cair. E eu, fazendo o mesmo, porém abraçando minha mãe. Quando o caixão chegou no fundo, várias rosas foram jogadas no caixão e logo depois, começaram a fechar o buraco.

                 ***

Acordei no dia seguinte com a minha mãe dizendo que iria sair.

Tatiana: Eu só vou no supermercado e no banco. É rápido!
Carol: Mãe, você leva horas no supermercado e ainda vai no banco, que deve estar cheio. Não pode ser rápido! -ri
Tatiana: Tem razão. Mas vou estar de volta no almoço, ou um pouco depois. -sorriu e desceu as escadas

Levantei da minha cama e fiz a higiene matinal. Coloquei essa roupa. (Mas vamos fingir que é uma blusa de manga CURTA)

A campainha tocou. Desci as escadas e fui atender.

Taís: Olá. Surpresa em me ver?
Carol: Se eu disser que não, você vai acreditar?
Taís: É óbvio que não.
Carol: Então, sim. Estou surpresa em te ver. O que quer?
Taís: Eu quero te pedir pela última vez pra se afastar do Chris.
Carol: Achei que você gostasse do Ryan.
Taís: É, eu gosto. Mas não quero você do lado do Chris. Você me fez sofrer.
Carol: Bem feito. -disse baixo
Taís: O que disse?
Carol: Nada não... -menti
Taís: Eu não sou idiota! -gritou
Carol: Se você diz...
Taís: E mais uma coisa! Quero que fique longe do Ryan também?
Carol: Do Ryan? Mas eu nunca nem beijei o Ryan...
Taís: Mas não quero que seja, nem mesmo, amiga dele.
Carol: Tarde demais.
Taís: Não. Tarde demais vai ser quando eu te matar! -disse enquanto tirava uma faca enorme da bolsa e apontou para mim (Faca)
Carol: Você tá louca? Da onde você tirou isso?
Taís: Da minha casa, é óbvio. Além de puta, é idiota.
Carol: Olha quem chama de puta...
Taís: E ainda fica de desaforo com a minha cara? Mesmo quando eu estou com uma faca na mão... Burra! -segurou meu braço e colocou a faca bem perto
Carol: Pelo amor de Deus, não faz isso! -lágrimas caíram- Por favor! -implorei
Taís: Eu não vou te matar. Pelo menos, não agora... Vem aqui! -fui seguindo ela- Onde fica o seu quarto? -apontei

Entramos no meu quarto e ela pediu vários lençóis. Amarrou meus pés e minhas mãos a uma cadeira que havia no meu quarto.

Taís: Esse lençol aqui, é pra se você começar a falar muito, aí eu amarro em sua boca.
Carol: O que você quer?
Taís: Eu já falei! Você é surda?
Carol: Por favor, me deixa ficar com Chris. Eu nunca mais falo com o Ryan, se você quiser. Mas me deixa ficar com o Chris! -disse, agora chorando muito
Taís: Talvez. Mas você vai ter que me ajudar a voltar a ser amiga do Chris.
Carol: O que eu tenho a ver com isso?
Taís: Ah, por favor! Você influencia muito nas decisões dele! Ou você não sabia?
Carol: Não! O Chris tem suas próprias decisões!
Taís: E você acha que não influencia nem um pouco? -fiquei calada- Foi o que eu pensei... Mas afinal, vai ou não me ajudar?

----------- 3 comentários -----------------

Medinho desse capítulo? UASHUASHA A Taís enlouqueceu de vez agora, né?


Quem puder, indique a fic para os amigos(as)... Porque eu peço 3 comentários e só vem 3 comentários. Eu gostaria de mais, sabe? Me deixaria extramamente feliz! (=