Um amor inesperado. - Capítulo 13

Terminei meu banho e fui pro quarto.

Rafa: Não deixou escapar ein...

Carol: Para com isso Rafaela.

Rafa: Me diz, como foi? –disse sentando na cama

Carol: Foi lindo. Ele disse coisas lindas antes da gente ficar. –sentei ao lado dela

Júlia: Carol, o que você fez com o Chris?

Carol: Eu?

Júlia: Ele disse que precisa muito falar com você, sei lá.

Carol: Fala pra ele que eu não tenho nada pra falar com ele.

Chris: Por favor. –disse abrindo a porta

Rafa: Você tava ouvindo a nossa conversa?

Chris: Não... Quer dizer, só a partir do que a Júlia falou. Juro!

Fernanda: Está perdendo vários pontos à toa...

Chris: Por favor. É rápido! –chegou mais perto, segurou minha mão e ficou olhando nos meus olhos

Carol: Tá, mas tem que ser bem rápido.

Chris: Ai, obrigado. Vai ser rápido.

Ele me guiou até a escadinha que ficava na porta da casa.

Carol: Vai, fala logo. –sentei na escadinha

Chris: Primeiro, quero pedir desculpas. Eu sei que eu fiz tudo errado. Eu não devia ter te tratado daquela forma naquele dia. Eu juro pra você que nunca, nem em sonho, faria isso com você. E nem com a pior mulher do mundo. Carol, me desculpa. Me perdoa? Por favor...

Carol: Ok, eu te perdoo.

Chris: Tirou um peso enorme das minhas costas. Não parava de pensar nisso, desde aquele dia... –ele foi chegando mais perto de mim para me beijar e eu desviei

Carol: Eu disse que eu te perdoei. Não que nós vamos ser um casal e viver felizes para sempre. Não confunda as coisas. –levantei da escadinha e fui para o quarto, deixando ele lá

Rafa: E aí? –disse quando entrei no quarto

Carol: Posso te dizer uma coisa?

Rafa: O que?

Carol: VOCÊ É MUITO CURIOSA! –rimos

Rafa: Tá, agora me conta logo.

Carol: Ele pediu desculpa, por aquele dia.

Rafa: Ah tá.

Carol: E tentou me beijar.

Rafa: Você beijou ele? –arregalou os olhos

Carol: Eu disse que ele tentou, não que eu o beijei...

Rafa: Acho bom... –riu

Carol: Acha bom o que? Sabe, eu acho bom você tomar um banho antes de dormir...

Rafa: Eu vou dormir com o Felipe no quarto de hóspedes...

Carol: Você vai o que? –não conseguia acreditar

Rafa: Ele foi um fofo comigo a noite toda, a gente ficou. E eu vou dormir lá com ele.

Carol: É sexo?

Rafa: Qual a parte do eu vou DORMIR lá, você não entendeu?

Carol: Sei não ein...

Rafa pegou as coisas dela e foi pro quarto de hóspedes.

Fernanda: Oi Carol!

Carol: Oi Fê!

Fê: Eu vou sair pra um bar com a Júlia, quer ir?

Carol: Só você e a Júlia? –achei estranho o fato do Chris não ir

Fê: É, a Júlia discutiu com o Chris. Ele tá até querendo voltar pra casa...

Carol: Ah tá.

Fê: E então? Vai?

Carol: Não, eu tô um pouco cansada. Deixa pra amanhã...

Fê: Ok, beijos. –sorriu e veio me abraçar

A Fernanda quando bebe sempre fica meio “fofa demais”.

Fui no banheiro escovar o dente e ouvi alguém batendo na porta.

Carol: Rafa, esqueceu o que?

Josh: Não é a Rafa. –gritou

Carol: Ah, Josh. Pode vir, tô só escovando o dente.

Josh: É que eu achei que você pudesse estar trocando de roupa. –sorriu- Já vai dormir?

Carol: É né. A Fernanda veio me perguntar se eu queria ir no bar, mas não... Sem condições! –rimos

Josh: Aquele seu amigo, Christian né?, ele tá meio que “enchendo a cara” lá na sala. Deve tá afogando as mágoas, sei lá...

Carol: Eu vou lá falar com ele. Fica aqui.

Josh: Tá. –e sentou na cama

Carol: Chris? –disse indo em direção à sala de estar

Chris: Oi. –já estava meio sem equilíbrio e enrolando a língua para falar- Que foi?

Carol: O que houve com você? Não é melhor você ir dormir?

Chris: Então volta pra mim.

Carol: Chris, eu já te perdoei. Tenha paciência. Eu não vou voltar pra você. Pelo menos não agora, tá? –disse para acalmá-lo- Vai tomar um banho e dormir, ok?

Chris: Eu juro que não amo a Júlia!

Carol: Tá Chris, acredito em você.

Levei-o até o banheiro, esperei ele tomar banho e depois o coloquei na cama. Queria ter certeza de que ele ia dormir e não iria voltar pra sala e beber.

Carol: Voltei. –disse entrando no quarto e vi o Josh assistindo tv deitado na minha cama- Que folga é essa?

Josh: Só tô assistindo tv, poxa.

Carol: Só faltou eu te encontrar de boxer, deitado na minha cama.

Josh: Exagerada... –ele levantou, me puxou pra perto dele e me beijou

Foi andando comigo até a cama enquanto nos beijávamos. Ele me deitou na cama e ficou em cima de mim, ainda me beijando. Me mexi, fazendo com que eu ficasse em cima e tirei a blusa.

Logo depois, percebi que já estávamos quase nus. Ou seja, estávamos com as peças íntimas. Ele não parava de beijar e dar leves chupões no meu pescoço, o que me fazia gemer cada vez mais alto de tesão.

Ele começou a tirar nossas peças íntimas. Ainda estava por cima e comecei a dar beijos pelo pescoço e pelo peito. Enquanto isso, ele apertava as minhas coxas e ia subindo cada vez mais para a minha bunda. Deitei nele e ele começou a passar os dedos na minha intimidade e a fazer movimentos circulares na região do clítoris e eu voltei a gemer. Ele colocou um dos dedos na minha intimidade e ficava “indo e vindo” com o dedo. Depois colocou outro.

Carol: Onde você guarda a camisinha?

Josh: Tirei do bolso da calça, tá aí na cama.

Comecei a apalpar a cama, procurando pela camisinha e quando achei, abri o pacote e entreguei a ele.

Josh: Vou colocar devagar, prometo. -ele colocou a camisinha, ficou por cima de mim e me penetrou.

Aquela era a minha primeira vez e apesar de dizerem que dói ou que sangra, comigo não estava acontecendo nada disso. Pelo menos, ainda não. Ao contrário, estava sentindo uma sensação maravilhosa. Ele sabia que era minha primeira vez e fez com o maior carinho e cuidado possível. Colocou bem devagar e eu fui pedindo para ele aumentar a velocidade das entocadas. Estava sentindo o maior prazer do mundo.

Algum tempo depois, deitamos os dois na cama, cansados. Ele me abraçou e dormimos assim, de conchinha.

[...]

Acordei com algum ser batendo na porta. Quer dizer, com alguém quase quebrando a porta.

Júlia: Abre essa merda! –disse enquanto socava a porta

Carol: Josh, coloca a roupa ou essa louca vai arrombar a porta!

Ele levantou, se arrumou e eu fiz o mesmo. Quando ele ficou pronto, deitou na cama de novo e eu fui abrir a porta.

Carol: Não podia ter feito mais força não? Faltava só um pouco pra quebrar... –fui irônica

Júlia: Porra, eu tô morrendo de sono.

Carol: Você tava no bar até agora?

Júlia: Não, a gente conheceu uns garotos lá e eles nos levaram pra praia. Disseram que tinham vodka e, você sabe, um cigarrinho.

Carol: Você fumou maconha? Meu Deus, Júlia! Cadê a Fernanda?

Júlia: Ela voltou logo quando a gente chegou na praia. Disse que não queria maconha e eles queriam muito que ela fumasse, daí foi embora toda puta.

Carol: Graças a Deus! Tá, vai tomar banho...

Josh: Vou lá pro meu quarto, pra você ajudá-la. –sorriu e me deu um selinho- A noite foi perfeita! –sussurrou no meu ouvido e eu sorri pra ele

Coloquei ela no chuveiro e a ajudei a tomar banho, porque ela mal conseguia ficar em pé. Nem sei como ela chegou em casa.