Um amor insperado - Capítulo 7

Aquela cafeteria, deve ser a mais famosa da cidade. Ela estava completamente lotada. Quando cheguei lá, peguei uma senha para esperar por uma mesa.

XxXx: Oi, qual é o número da sua senha? -perguntou um garoto que também estava esperando para entrar
Carol: 54 e a sua?
XxXx: 76. -disse decepcionado
Carol: Olha, eu tô sozinha. Então quando eu conseguir uma mesa, você pode entrar comigo se quiser. -sorri
XxXx: Sério? Muito obrigado! Eu tenho que estar na faculdade daqui a algumas horas. Com a senha 76, acho que não daria tempo...
Carol: De nada...

Ficamos conversando e 20 minutos depois, chamaram a minha senha para entrar.

Carol: Graças a Deus! -rimos

Entramos e pedimos um café com croissant.

Carol: Você tá cursando qual faculdade?
XxXx: Medicina. Ah, me desculpa. Meu nome é Josh.
Carol: Meu nome é Carolina. -sorri- Mas me chame de Carol, por favor.
Josh: Não gosta de Carolina?
Carol: Não é isso. É que eu estou tão acostumada com Carol, que Carolina fica estranho. Sei lá... -ri
Josh: E você? Tá cursando alguma faculdade?
Carol: Sim, faço engenharia.
Josh: Taí uma faculdade que eu nunca faria...
Carol: Por que? -ri
Josh: Odeio matemática. Quanto menos números, melhor... -sorriu

O sorriso dele era lindo. No momento que ele sorria, os olhos dele tomavam um formato tão perfeito que eu parecia estar sonhando com um príncipe encantado.

Carol: E eu nunca faria medicina. Odeio sangue, odeio ver doenças. Sério, eu não aguentaria um dia...
Josh: Tô atrasado. -disse olhando o relógio- Tenho que ir para a faculdade... Me dá o seu número pra gente não perder o contato e tal...
Carol: Claro, sem problemas. -ele anotou o meu número
Josh: Foi um prazer te conhecer. -sorriu
Carol: Digo o mesmo. -ele me cumprimentou e saiu, deixando o dinheiro da parte que ele consumiu e mais um pouco, para pagar a minha- Eu pago a minha parte, não tem problema.
Josh: Eu insisto em pagar. -gritou da porta do restaurante

Chamei a garçonete e paguei a conta.

Carol: Rafa, você não sabe quem eu conheci agora... -disse abrindo a porta do apartamento e me deparando com o Chris lá- Ah, você tá aqui... Depois eu volto então.
Chris: Não. -segurou o meu braço- Eu preciso muito falar com você.
Rafa: Dizem que a cafeteria daqui da rua é muito boa... Acho que eu vou lá. -inventou uma desculpa para sair e nos deixar sozinhos
Carol: Falar o que comigo? -disse quando a Rafa saiu- Dizer que eu sou uma puta gostosa? Eu já ouvi isso no outro dia...
Chris: Eu disse isso?
Carol: Não se faça de idiota!
Chris: Mas é sério, eu não lembro de nada.
Carol: Eu vou refrescar a sua memória então. -comecei a contar tudo que havia acontecido
Chris: Carol, meu desculpa. Eu juro que não quis fazer nada disso.
Carol: Só porque você estava bêbado, não quer dizer que você não tenha condições de pensar antes de dizer ou fazer alguma coisa...
Chris: Eu sei, mas eu juro que não quis falar ou fazer nada disso. Eu nunca faria isso com você e nem com nenhuma mulher do mundo. Por favor, me perdoa. Eu faço qualquer coisa pra você me perdoar. Qualquer coisa!
Carol: Qualquer coisa?
Chris: Sim.
Carol: Vai embora, não venha mais me procurar. Nunca mais! Você não tem ideia de como vai me ajudar fazendo isso... -disse segurando as lágrimas que estavam prestes a sair dos meu olhos

Ele percebeu que eu não ia adiantar nada ele conversar comigo, então se levantou e foi embora.

Logo depois que ele saiu, a Rafa entrou. Ela devia estar ali no corredor mesmo. Só saiu pra gente conversar em paz.

Rafa: E aí, amiga?
Carol: Eu disse para ele ir embora. Para não me procurar nunca mais!
Rafa: Por que você fez isso? Achei que você amasse ele.
Carol: Mas ainda não consigo olhar pra ele do mesmo jeito que olhava antes. Depois dele ter me chamado daquilo, tudo mudou. E nunca mais vai voltar a ser como era antes. Eu não posso perdoá-lo. Pelo menos, não agora. Ainda está tudo muito cedo...
Rafa: Mas então, por favor. Não fique aí sofrendo. Curta a vida. Saia, divirta-se. Não fique só pensando no que aconteceu. Não fique pensando nele. Se fizer isso, sua mágoa vai passar mais rápido e poderá perdoá-lo. Do jeito que você quer. Não é? -sorriu
Carol: O que eu mais quero é perdoá-lo. Quero poder conversar com ele como conversava há algum tempo atrás. É isso que eu quero!

Nunca pensei que fosse sofrer desse jeito por amor, mas a Rafa tem razão. Tenho que curtir a vida. Esquecê-lo um pouco. Ir para festas e voltar para casa tarde. Me dedicar aos estudos e ser muito feliz. E é isso que farei. Sei que esquecê-lo vai ser impossível, mas agora é necessário.

Ouvi meu telefone tocar.

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Quero saber a opinião de vocês! Vocês quando quando a fic tem gif? Ou preferem sem? [=

Eu particularmente, gosto. Acho que dá mais ação em tudo... Enfim, vocês que sabem!

Bjsssss