quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A viagem dos sonhos. - Capítulo 6

O dia passou bem rápido, e foi esfriando. Mas nós continuávamos na piscina.

Carol: Christian, tá ficando frio. A gente pode sair?
Christian: Claro.

E sentamos na borda da piscina.

Christian: Então, o que você faz da sua vida?
Carol: Estudo. -ri
Christian: Ah. Isso eu sei né. Mas tô dizendo, ..
Carol: Dizendo ..
Christian: Ah. Você namora?
Carol: Não.
Christian: Sério? Você é tão linda, tão divertida. Achei que tivesse um namorado.
Carol: Obrigada. -corei- Mas eu não tenho não. E você?
Christian: Não tenho. Na verdade eu nunca estive em um relacionamento. Não sei o que é ficar apaixonado por uma pessoa. Quer dizer, desde da hora que eu te conheci, senti algo estranho. E não é a mesma coisa que eu sinto quando eu fico com uma menina numa balada. É como se eu quisesse ficar com você, tipo, pra sempre. Sei lá.

Ficamos nos olhando, calados. Até que ele quebrou o gelo.

Christian: Nem acredito que eu disse essas coisas.
Carol: Por que?

E ele nem me respondeu. Ele foi se aproximando e começou a me beijar. Quando os lábios dele tocaram nos meus tive a sensação de que queria ficar com ele ali, na borda da piscina pro resto da minha vida. Como se não existisse mais ninguém no mundo, só nós dois.
Fomos parando o beijo em selinhos. Eu deitei minha cabeça no ombro dele e ele envolveu seus braços na minha cintura.

Mãe do Christian: Christian, vem aqui abrir a porta que eu esqueci a chave.
Christian: De novo. -e riu- Vem aqui. -me levantou e fomos andando de mãos dadas.
Carol: Peraí, deixa eu pegar a toalha né. Tá aonde?
Christian: Aqui.

Ele pegou a toalha, colocou em mim e me abraçou. E fomos andando até a porta assim, abraçados.
Fomos lá, ele abriu a porta, me apresentou a mãe dele e tudo mais.

Carol: Chris, eu vou tomar banho tá?
Christian: Calma aí que eu vou te mostrar onde é.
Carol: Mas eu já..
Christian: Nããããão. -disse interrompendo e eu não entendi nada- Vou te mostrar o meu banheiro que é melhor. Aquele é horrível, fala sério. -cochichou no meu ouvido
Carol: Então tá né. -respondi cochichando

Chegamos lá, ele pegou uma toalha pra mim, mostrou onde tava o shampoo e tudo.

Christian: Tranca a porta tá? Porque a minha mãe tem mania de ficar entrando sem bater na porta.
Carol: Ah, tá. -ri

Ele me deu um selinho, saiu, fechou a porta. E como ele havia pedido, eu tranquei.
Encostei na porta e fiquei relembrando tudo que ele me disse, o nosso beijo. TUDO PERFEITO!
A viagem estava perfeita. Mas aí eu lembrei de uma coisa. Eu menti pra ele e tinha que contar logo, porque se não a Isabella ia acabar contando e aí já viu né. Ele vai me chamar de mentirosa e tudo mais. Eu não quero isso. Eu o amo. Como nunca havia amado ninguém antes. Ele era tudo pra mim naquele momento. TUDO!

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