quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um amor inesperado. - Capítulo 18


Acordei e estava com os braços e pernas abertos e amarrados numa cama. Não reconhecia aquele lugar. Não fazia ideia de onde estava. A janela estava entreaberta então tentei dar uma olhada no lado de fora para ver se ajudava a descobrir minha localização.

XxXx: Olá, docinho. –disse um homem muito estranho

Ele viu que eu estava olhando a janela e fechou-a, fazendo com que eu perdesse minha chance de descobrir onde estava. Comecei a me mexer, morrendo de medo do que ele poderia fazer comigo.

Carol: O que você quer?
XxXx: Simples. Quero te matar.
Carol: Matar? Por quê?
XxXx: Idiota. Não quero te matar. Quero manter você aqui e comer você, é claro. Cada dia um pouco. Ou melhor, todos os dias muitas vezes. O que acha?

O homem estava com uma aparência muito suja, mas apesar disto, parecia ter minha idade. Ou um pouco mais velho. Estava todo suado e suas roupas estavam sujas e fedendo.

Carol: Por favor, não chega perto de mim. Eu te dou outra coisa! –estava chorando
XxXx: Eu não quero que você me dê outra coisa. Quero que você me dê sua vagina.
Carol: Não! Por favor, eu imploro!
XxXx: Isso, assim que eu gosto. Implorando por sexo.
Carol: Eu te pago. Não faz nada comigo.

Tentei soltar meu braço movimentando-o, porém a corda estava muito bem amarrada e não obtive sucesso.

Carol: Eu sei que você não se importa muito com isso, mas essas cordas estão realmente apertadas. Estão prendendo minha circulação. Você não quer comer uma pessoa morta, né? –a corda estava realmente me machucando, então tentei achar argumentos que fizessem ele soltar um pouco

E ele o fez. Afrochou um pouco a corda, porém ainda não conseguiria me soltar.

XxXx: Está pronta para o sexo? –ouvi uma música

Graças a Deus, o celular dele tocou. Ele saiu do quarto e fechou a porta. Não conseguia sair dali, então me mexi um pouco para saber se meu celular ainda estava no meu bolso e assim, tentar pensar em um jeito de sair daqui.

XxXx: Voltei, docinho. –abriu a porta

Ele passou a língua nos lábios tentando ser “sexy”, porém não obteve resultado. Só achei ele mais feio, mais fedido e mais nojento.

Carol: Prefiro morrer a transar com você!
XxXx: Não tem problema. Se quer morrer, te mato depois de te comer.
Carol: Não!

Ele subiu na cama, sentou nesta e começou a passar as mãos nas minhas pernas, dando alguns apertões.

XxXx: Docinho, não fique nervosa. Aposto que vai ser o melhor sexo da sua vida. Aposto que serei melhor que o seu namoradinho.
Carol: Que namorado? Josh? Não namoro mais ele.
XxXx: Josh? Não conheço nenhum Josh. Estou falando do Christian.
Carol: Da onde você o conhece?
XxXx: Pelo visto ele não te conta muito da vida dele, né?

Uma pausa foi feita. Ele ficou me encarando.

XxXx: Quando acabarmos, eu te conto. Se quiser, é claro. Agora, vamos para a parte boa!

Ele começou a abaixar o meu short, me deixando de calcinha.

XxXx: Será que vai aguentar meu poder?
Carol: Essa foi a frase mais podre que já ouvi... –me arrependi de ter dito isso logo em seguida
XxXx: Cala a sua boca! -ele tirou um martelo do bolso.- Se não temos um revólver ou uma faca, vamos de martelo mesmo...

Tirou minha blusa e começou a acariciar meus seios. Fechei os olhos, pois não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo comigo. Não estava suportando vê-lo sentado em cima de mim. Estava morrendo de nojo. E principalmente, estava morrendo de medo.

XxXx: Docinho, olha pra cá. Já estou ficando nu. –continuei com os olhos fechados- Abre a porra desses olhos! –acabei abrindo, com medo do que ele poderia fazer comigo se não abrisse

Tirou meu sutiã e começou a apalpar os meus seios e a apertá-los.

Carol: Poderia ser mais devagar? Ninguém pode conseguir sentir prazer assim... A pessoa sente dor, isso sim. –estava doendo muito

Ele os apertou mais devagar.  Foi deslizando suas mãos pelo meu corpo até encostar na minha calcinha. Chegando nesta, arrancou-a rapidamente.

Carol: Por favor...
XxXx: Para de implorar garota. Não vai adiantar. –o mesmo celular tocou de novo- Será que eu não posso ter um pouco de paz?

Ele saiu novamente do quarto, me deixando ali totalmente nua. Quando ele voltou, já havia tirado o resto da roupa que faltava e tive a visão do inferno na frente dos meus olhos.

XxXx: Pronta, docinho?
Carol: Que tal parar com essa coisa de “docinho”? –pensei

Fechei os olhos e ele me penetrou. Não teve nem o cuidado de ir devagar. Mais um pouco e ele alcançava minha garganta de tanta força que fez.

XxXx: Uma delícia, não é?

Não respondi. Continuei com os olhos fechados rezando para que aquele pesadelo acabasse logo. Queria sair logo dali, mas do jeito que ele falou, parece que isso não irá acontecer tão cedo.

Carol: Que tal se você soltar minhas mãos para eu te acariciar? Não estou conseguindo nem aproveitar tudo isso. –menti para tentar soltar minhas mãos um pouco
XxXx: Sabia que ia acabar gostando disso aqui docinho.

Ele soltou minhas mãos, porém minhas pernas ainda estavam presas. Comecei a passar as mãos nas suas costas e arranhar esta. Ele começou a dar uns gemidos e estava com vontade de vomitar, de verdade. Nunca presenciei nada tão nojento...
Sabia que não iria ter coragem de bater o martelo na cabeça dele, apesar do que ele fez. Então apertei o nervo do seu pescoço, fazendo-o desmaiar. Dei graças a Deus por minha mãe ter me obrigado a fazer aulas marciais quando era pequena.
Desamarrei-me da cama e peguei o meu celular, que ainda estava no meu bolso, para ligar para alguém. Coloquei o celular no viva-voz para amarrar o estuprador na cama enquanto ninguém atendia. Rafa atendeu.

Rafa: Alô?
Carol: Rafa! Graças a Deus!
Rafa: Onde você tá? Tá todo mundo preocupado!
Carol: Fica quieta. Um estuprador me sequestrou. Me ajuda!
Rafa: Ele tá aonde?
Carol: Tá desmaiado. O problema é que eu não sei onde eu estou.
Rafa: Sai daí de dentro e procura por alguma pessoa...

Fiz o que ela disse. Deixei o estuprador amarrado e saí do lugar que ele tinha me prendido para procurei por alguém. Andei por alguns metros e encontrei uma mulher.

Carol: Onde eu estou? Como faço para ir para casa?

A mulher olhou pra mim e achou que eu estava maluca, é claro, já que não disse onde morava. Expliquei a ela mais ou menos onde era minha casa e ela me explicou como fazia para chegar lá.

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Modéstia à parte, gostei bastante desse capítulo. E vocês? [=

5 comentários:

  1. Nossa! \o/ Estou roendo as unhas pra saber quem é esse doido '-' Também gostei muito do cap. :) '

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  2. Tambem ameio o capitulo!!! Posta mais!!

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  3. vééééi, que nojo desse cara. Continua logoo
    Obs: Adorei a parte das artes marciais kk

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  4. Nusssssss o.o continua amooor

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